“Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande”, disse Passos Coelho em Penela, considerando que esses reformados e pensionistas “descontaram para ter reformas, mas não para terem aquelas reformas”.
Tais pensões elevadas, segundo o primeiro-ministro, “não correspondem ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram” ao longo da sua carreira contributiva.
“Por isso lhes estamos a pedir um contributo especial, não é para ofender a Constituição”, sublinhou.
É assim que Passos se defende antecipadamente de um processo de fiscalização das normas do OE de 2013 que atacam brutalmente os reformados e os pensionistas?
Junta mentira e demagogia alegando estar a proteger quem descontou uma vida inteira e quem tem pensões mais baixas?
De que Portugal está a falar o PM? E de que OE? Então não estão lá sacrificados reformados e pensionistas a partir da milionária quantia de 600 Euros mensais?
Passos, deliberadamente, mistura os chamados fundos de pensões privados, constituídos em regime de capitalização, como é o caso dos fundos de pensões dos bancários (caso em que foram os bancos, eles próprios, descontando por cada trabalhador activo, garantindo assim que estes receberiam a pensão de reforma quando passassem à reforma), com o resto. Quando os bancos transferiram os fundos para o Estado (o que aconteceu há um ano com o objectivo de baixar o défice orçamental) eles foram transferidos incluindo todas as responsabilidades, como explicou, e bem, Fernando Ulrich.
Tirando estes casos, dentro da lei, e que permitem retratar pessoas que estão a irritar Passos Coelho, que assim conseguiu ver nos jornais caras dos seus críticos e as respetivas reformas, tirando estes casos (ou incluindo), dizia, cujo regime jurídico nunca vi o Senhor PM colocar em causa, milhares e millhares de pessoas foram alvo de uma mentira e de um insulto.
Milhares e milhares de pessoas que descontaram uma vida inteira, reformados ou pensionistas, que têm direito ao que é seu – não por acaso há quem faça uma analogia entre pensão/reforma e propriedade privada. E é seu consoante o que descontou. Se forem 600, 700, 800, 1500, 2000 Euros, ou muito mais, é indiferente. É seu. Chama-se direito à segurança social e chama-se princípio da tutela das expetativas jurídicas.
Passos fala como se os reformados e pensionistas não tivessem tido notícia de que a partir de 600 Euros estão subjugados ao roubo. Desde um subsídio a dois de forma “a ver se não reparam” (portanto, uma ou duas pensões/reformas) tendo ainda, quem já tem os planos de vida irremediavelmente traçados, esperando apenas que o Estado cumpra a sua parte, de ajudar à festa com uma contribuição especial que varia entre 3 e 50%.
Conheço – por relato direto – milhares de casos de reformados e pensionistas em desespero absoluto com estas medidas (a que se juntam todas as outras).
Este insulto era uma taxa moral que todos dispensavam.
Totalmente de acordo.
Este pseudo pm, no seguimento dos artigos do sec est rosalino e do inefável ex-maoista zé manel no “público”, resolveu balbuciar a sua ignorância sobre esta matéria.
Este sujeito esquece-se ( talvez não saiba sequer o que é cálculo actuarial) que as reformas contributivas foram calculadas com base na lei, que determinou rigorosamente os descontos e a carreira contributiva necessária. Este pseudo pm, não sabe que grande parte dos reformados das empresas privadas, sobretudo os com bons salários, descontavam o menos possível, já que muitos dos seus rendimentos eram processados fora do circuito fiscal e contributivo. Toda a gente sabe isso. Os reformados da CGA sempre descontaram sobre a totalidade dos seus rendimentos. O assalto às pensões pequenas, médias ou grandes reformas é um roubo às poupanças do Portugueses.
É preciso recordar que o sr cavaco, para ganhar as eleições da sua 2ª maioria,concedeu o subsídio de férias a todos os reformados, com efeitos imediatos, isto é, mesmo para aqueles que nunca descontaram um tostão sobre o subsídio.
Finalmente, a sustentabilidade do sistema de pensões SS/CGA só está em causa porque este desgoverno lançou o País numa espiral recessiva.
Porque não decreta este pseudo pm a impossibilidade de acumulação de pensões pagas pela SS/CGA com salário milionários (500 000 mil euros ano) pagos pela EDP e REN aos catrogas desta vida?
Isabel, não publiques isto, é só uma pequena correcção: na 17ª linha a contar do fim, escreveste ‘Paços Coelho’ em vez de ‘Passos Coelho’.
Alterei eu, David. Thank you very muito.
Durante uma temporada, até ver se as contas melhoram, nenhuma reforma deveria ultrapassar 1500 euros. A não ser assim, antes cedo que tarde, seca de vez.
Esta especie de PM está-se a referir decerto a figuras como a múmia cavaco silva, o miga amagal, o santana lopes e outras figuras gradas do regime que trabalharam menos anos do que as reformas que auferem (o santana tem muitos mais anos de contribuições q anos de trabalho efectivo). Mas estes casos são uma minoria!
Lucas Galuxo isso é populismo à Passos Coelho. Se secar é porque, devido à austeridade para além da troka cortesia deste governo, pela primeira vez os pagamentos ultrapassam as contribuições.
Isto é aproveitar uma situação de fragilidade para tentar impor um programa ideológico que nunca seria validado em eleições!
É necessário correr com esta gente rapidamente. Se o seguro é quela coisa mole e inconsequente corra-se com ele tb, que no PS há gente com fibram, garra e capacidade!
este governo kamicoiso ainda não percebeu que é mais fácil provocar um golpe de estado quando tira € 50,00 nas reformas dos gatos félix do que uma manif dos 300 quando abarbata 2 meses de ordenado aos intersindicalistas. este país é como nas novelas, todos aspiram às cinderelices rebelo de sôiza.