Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
6 thoughts on ““Mais um ensaio para burros: da destruição do valor do trabalho””
parece-me excelente que a avaliação de desempenho seja o critério mais importante para manter um posto de trabalho;
apesar de perceber a metáfora da morte lenta, Isabel, acho desadequada.
de resto, fiquei esclarecida nessa matéria. obrigada! :-)
Cara Olinda:
Essa sua afirmação é bastante insensível e irreflectida. Esta medida poderá causar grande dano aos trabalhadores manuais mais especializados, sujeitos à perda de capacidades sensorio-motrizes pelo envelhecimento. As empresas poderão usar as novas disposições para despedir trabalhadores menos produtivos (que tenham desenvolvido problemas de saúde que prejudicam o seu desempenho, mesmo aqueles devidos ao desgaste da profissão) sem pagar indemnização.
No entanto, no nosso país — que, até agora, era um país Ocidental, com um nível mínimo de protecção legal dos seus cidadãos — a entidade empregadora podia, se pretendesse, despedir (sem justa causa) aqueles trabalhadores que considera serem menos produtivos, mediante o pagamento da indemnização estipulada por lei. De resto — em todas as estatísticas nacionais e europeias — a indemnização por despedimento é parte dos custos do trabalho; ou seja, é uma parte da remuneração do trabalhador, sendo que as empresas são obrigadas a descontar para um fundo, para fazer face a esse custo.
Esta medida tem, pois, como único objectivo, a diminuição dos custos do trabalho, à custa do saque de uma das protecções do trabalhador. Eu não compreendo como isto poderá ter um efeito benéfico na produtividade; a perda de remuneração — directa ou indirecta — não vai beneficiar a ética no posto de trabalho.
tadinho do pêfêtê, preocupadíssimo com os trabalhadores manuais mais especializados, sujeitos à perda de capacidades sensorio-motrizes pelo envelhecimento, para disfarçar o incómodo da avaliação de desempenho aos professores de trabalhos manuais, que andam a bater-punhetas há 40 anos em vez de dar aulas.
o primeiro parágrafo arrumou comigo e com os meus argumentos que nem sequer vou expor por se terem tornado tão insignificantes. obrigada pela chamada de atenção, joaopft.
ignatz, o lapis azul no aspirina.não impede a publicaçao mas censura-a!
oh meu, o linic só remove o sebo exterior. vai pr’aí uma confusão entre censura e crítica de partir o bico ao lazuli. tens que comer muita broa para entrar na lista dos censurados.
parece-me excelente que a avaliação de desempenho seja o critério mais importante para manter um posto de trabalho;
apesar de perceber a metáfora da morte lenta, Isabel, acho desadequada.
de resto, fiquei esclarecida nessa matéria. obrigada! :-)
Cara Olinda:
Essa sua afirmação é bastante insensível e irreflectida. Esta medida poderá causar grande dano aos trabalhadores manuais mais especializados, sujeitos à perda de capacidades sensorio-motrizes pelo envelhecimento. As empresas poderão usar as novas disposições para despedir trabalhadores menos produtivos (que tenham desenvolvido problemas de saúde que prejudicam o seu desempenho, mesmo aqueles devidos ao desgaste da profissão) sem pagar indemnização.
No entanto, no nosso país — que, até agora, era um país Ocidental, com um nível mínimo de protecção legal dos seus cidadãos — a entidade empregadora podia, se pretendesse, despedir (sem justa causa) aqueles trabalhadores que considera serem menos produtivos, mediante o pagamento da indemnização estipulada por lei. De resto — em todas as estatísticas nacionais e europeias — a indemnização por despedimento é parte dos custos do trabalho; ou seja, é uma parte da remuneração do trabalhador, sendo que as empresas são obrigadas a descontar para um fundo, para fazer face a esse custo.
Esta medida tem, pois, como único objectivo, a diminuição dos custos do trabalho, à custa do saque de uma das protecções do trabalhador. Eu não compreendo como isto poderá ter um efeito benéfico na produtividade; a perda de remuneração — directa ou indirecta — não vai beneficiar a ética no posto de trabalho.
tadinho do pêfêtê, preocupadíssimo com os trabalhadores manuais mais especializados, sujeitos à perda de capacidades sensorio-motrizes pelo envelhecimento, para disfarçar o incómodo da avaliação de desempenho aos professores de trabalhos manuais, que andam a bater-punhetas há 40 anos em vez de dar aulas.
o primeiro parágrafo arrumou comigo e com os meus argumentos que nem sequer vou expor por se terem tornado tão insignificantes. obrigada pela chamada de atenção, joaopft.
ignatz, o lapis azul no aspirina.não impede a publicaçao mas censura-a!
oh meu, o linic só remove o sebo exterior. vai pr’aí uma confusão entre censura e crítica de partir o bico ao lazuli. tens que comer muita broa para entrar na lista dos censurados.