A FORTNIGHT is a long time in the euro crisis. In two short weeks Portugal has gone from being a model pupil, praised in Brussels and Frankfurt for steadfastly pressing ahead with a reform programme tied to a €78 billion ($101 billion) bail-out to a cautionary example of the dangers facing governments which attempt to push austerity beyond the tolerance of long-suffering voters.
(apenas uma pequena correcção ao último parágrafo; se é verdade que comparativamente com a Grécia, as manifestações são pacíficas, também é verdade que começaram assim na Grécia e os indícios são de que o pacifismo vai acabar muito em breve, face à continuação da arrogância “minha senhora, acha que fazia sentido ouvir os parceiros sociais(a sociedade), quando estava a negociar com a troika?” – Passos coelho, o mesmo que mentiu ao dizer que não tinha sido consultado por Sócrates antes de assinar o PEC IV, o que veio a ser demonstrado ser falso).
Se do Conselho de Estado sair zero, como saiu das reuniões de emergência do PSD a nível nacional, face à “ofensa” de Portas, então, tal como tenho dito desde há um ano, este governo cai antes do final de 2012. Quanto mais cedo melhor, para ver se ganhamos algum tempo de travagem face a esta correria em queda livre para o desastre. Desculpas aos votantes desta bosta, but it’s a free country. Lá fora, pelo menos, ainda se pensa que sim , a avaliar por este artigo, acima.
O 15 de Outubro – apesar dos desafios para que o orçamento (que já está feito) seja anunciado antes , para não perdermos mais tempo, será a prova final. Se a ameaça do Gaspar – redução significativa dos escalões de IRS (leia-se aumento significativo do imposto na classe média) for para a frente, indepenentemente da TSU, não há maneira de sustentar os biltres que defendem o “empobrecimento do país” (P. Coelho), com todas as palavras, que não minhas.
este povo pode ter um metabolismo lento – acorda de 30em 30 anos. Mas quando acorda, cuidado. Estes amadores da política, suburbanos culturais, fura-vidas de esquemas de negócio particular não alcançam isto. Mas nós, sim. Vejam quem se manifesta – o que dizem: é a classe média que levou sentença de morte.
Pois que se fça ricochete da mesma contra estes amadores da política e da economia (gaspar é um zero à esquerda nesta matéria, venderam-nos gato por lebre).
não sei porque saiu repetido, mas já agora acrescento: onde estão os deolindos e os homens da luta agora?