O aparelho governativo, apoiado por dois Partidos desfigurados, bate entusiasticamente palmas a uma retórica que tenta esconder a miséria. Estão, assim, a bater palmas à miséria, silenciada por uma conhecida técnica discursiva: a da inversão.
A direita, unida nesta estética que quase acorda os piores ditadores da nossa memória, bate palmas, uiva, quando anuncia o “aumento em y de doentes que não pagam taxas moderadoras”. São milhares, sempre a subir, gente que deve estar agradecida a quem manda, gente, repete-se, que “não paga”.
Esses milhares, sempre a subir, chamam-se cidadãos desempregados, sempre em ritmo crescente, os quais, de acordo com a lei, estão, naturalmente, isentos de taxas moderadoras.
As palmas trinfantes ao aviso do número “brutal” de aumento de isentos de taxas moderadoras são a estética totalitária. Não se fala da causa e refere-se isoladamente a consequência como um “bem”.
A estética é reles e fácil de desmontar, apesar de ofensiva, mas está lá: duas bancadas a baterem palmas ao maior aumento de desemprego de que temos memória,
O aparelho governativo, apoiado por dois Partidos desfigurados, bate entusiasticamente palmas a uma retórica que tenta esconder a miséria. Estão, assim, a bater palmas à miséria, silenciada por uma conhecida técnica discursiva: a da inversão.
A direita, unida nesta estética que quase acorda os piores ditadores da nossa memória, bate palmas, uiva, quando anuncia os milhares e milhares de pensionistas que foram “salvos” dos anunciados, e inconstitucionais, cortes retroativos de pensões.
Esses milhares de privilegiados que foram “salvos” são invocados para se aproveitar a miséria de um país, no qual, abatendo gente a partir de 600 euros (milionários), que contribiram toda a sua vida profissional de acordo com a lei, ainda sobra muita, mas muita gente com pensões abaixo daquele valor.
A estética é reles e fácil de desmontar, apesar de ofensiva, mas está lá: duas bancadas a baterem palmas ao número impressionante de gente que tem pensões abaixo de 600 euros. Assim se “salva” um ataque miserável, retroativo, inconstitucional, a pensões que não chegam para se viver, porque, recorde-se, há sempre, para bem do governo, miséria ainda mais profunda para celebrar.
Quem adere a esta estética totalitária é o quê?
Impecável.
É isso mesmo Isabel. É estética da ditadura. E uma grandessisima lata.
É isso e mais nada…
“Quem adere a esta estética totalitária é o quê?”
Um(s) grande(s) filho(s) de puta, pelo menos.
Estes cabrestos julgam que enganam o povo. Talvez o povoléu lá das berças que votou neles e que é gente menor, reles, sem um pingo de vergonha na cara, eles consigam enganar. Alguns (muitos) não são enganados porque também estão a comer do pote. O povo, o verdadeiro povo, os pobres, que se fodam! Não é Portas? Gostava de saber porque estando o país nesta miséria os gajos, Passos, Portas, etc. passam a vida a rir-se. Serão alarves? Ou sofrem de algum problema no cérebro? Ou será que não têm cérebro?
Finalmente um grande post no Aspirina.
Clarississimamente, quem adere a uma estética totalitária é por que a sente como cultura própria e a deseja ver imposta e viver nela do mesmo modo ive necessária que um democrata adere e sente a democracia.
Precisamente, em Portugal neste momento pretende-se impor um totalitarismo de direita que difere na forma: i) nas elites, que num caso será a momenclatura noutro o finamceirismo; ii) na ditadura, que num caso será a ditadura do proletariado e noutro a ditadura do mercado.
De resto, haverá em ambos casos, com mais ou menos cambiantes de forma, sempre duas classes, a elite suzerana toda poderosa e o proletariado a vender a força de trabalho para poder sobreviver e reproduzir força de trabalho.
excelente texto sobre o fátuo – a miséria sobre a miséria.
Estética completamente deformada. Estéticamente é uma aberração.