Em todas as frentes – Manifesto por uma Esquerda livre

“Esta é uma iniciativa política de pessoas livres, unidas pelos ideais da esquerda e pela prática democrática. Aberta a todos os cidadãos, com ou sem partido. Acreditamos que apenas a expressão de uma forte vontade cívica, por parte de cada um de nós, poderá dar a resposta adequada aos problemas do nosso tempo”.

Assinado.

24 thoughts on “Em todas as frentes – Manifesto por uma Esquerda livre”

  1. A Isabel ainda não se deu conta de que a politica à moda do século XX, de esquerdas, centros, direitas e extremos está no seu estertor? Vamos teimar em reanimar a moribunda? Não percebeu que estamos em plena fase do triunfo dos mercados, a nova ideologia, religião e absoluto poder? Que o poder económico está a submergir as ideologias, as liberdades, as democracias e seus pilares, como a justiça e a liberdade de imprensa, arrastando os jornalistas pela arreata do emprego?
    Para responder, a partir do campo onde actuam e dominam as forças hegemónicas do novo século, os mercados especulativos, organizem-se em sólidas empresas não especulativas, combatendo com as mesmas armas, mas ao serviço da real economia e do homem. Combatam o mercado accionista, que numa semana faz uma “cotada” valer 100 milhões e na semana seguinte…lixo apenas.
    Será que a gente boa e inconformada, como parece a Isabel, vai continuar a gastar cera com defunto que cheira mal há demasiado tempo? A Isabel não vê o que se passa à sua volta? Para que serve a razão toda de quem quer que seja, se o poder económico esmaga tudo, vendendo mentira e calúnia nos meios de comunicação domesticados pelo medo do desemprego? Neste momento, em Portugal, somos milhões de pedintes, pendurados na esmola dos senhores do dinheiro, desde o simples trabalhador de uma fábrica, ao jornalista, ao polícia, ao magistrado, ao professor, ao médico, ao político, ao pensionista…Habituados às necessidades que criamos, só pensamos em satisfazê-las. Nada mais natural. O problema é que decidimos, quase todos, hipotecar tudo o mais às nossas prementes e humanas necessidades.
    Veja, Isabel, a miséria moral a que chegamos. Mande quatro berros na AR, enquanto tem vez e voz. Faça isso por nós, se não tiver medo de perder o “emprego”, já que ´manifesta vontade de empenhar-se em qualquer coisa mais. Mas, por amor de Deus, mais Blocos de Esquerda e ou de Direita, não! Isso é passado.

  2. os candidatos à nova gerência do tijolo de esquerda entraram em campanha. dei uma espreitadela na lista dos subscritores e verifiquei que a maioria são intelectuais dependentes do estado, ajudantes de intelectuais e outros funcionários públicos com profissões exóticas, encontrei uma excepção curiosa um empresário casado com uma precária.

  3. Muito boas intenções, sem dúvida, mas alerto para o primeiro perigo grave de tropeção: não estando ainda nada claro quais serão, afinal, os “ideais da Esquerda”, como poderão as pessoas unir-se por eles?

    Quais são mesmo esses famosos ideais?

    A Democracia, pois, mas a “burguesa”, ou a “popular”?

    A Igualdade, sim, mas a de Direitos e Oportunidades, ou a de Condições de Vida, de Trabalho e de Posses?

    A Liberdade, sem dúvida, mas a dos Cidadãos, ou a dos guardiões da Ortodoxia?

    Enquanto houver fortes discordâncias quanto a estas definições, não me parece nada proveitoso reinventar à pressa a Frente de Esquerda e Socialista de 1980, o Partido Renovador Democrático de 1985, ou o Bloco de Esquerda de 1999.

  4. Ó Baltazar, tu não vês que o comando é “meo” capital? Capital democratissimo, à moda do século XX? Legalissimo, estribado em leis oriundas de legisladores saídos de democratissimas eleições? Implementadas por democratas sem mácula?
    Ideais sem o dinheiro que tudo compra?
    Façamos dinheiro limpo, poder limpo, onde o que vale 10, valha mesmo 10 e nâo um milhão pelos seus “lindos olhos” na bolsa.
    Façamos empresas produtoras de riqueza, emprego e humanismo. Formar grupos intelectualoides é abrir uma autoestrada para os mercados da especulação.

  5. Estava a pensar em subscrever o documento por uma esquerda livre,mas ao ler o Mario a tentar convencer à força dos seus” argumentos” , a deputada do partido socialista, Isabel Moreira,fiz marcha atras.Para conviver com sectarios deste calibre, eu digo não obrigado.Vi que no seu delirio,só poupou o Pcp e os Verdes.Estamos conversados.Não repita a “chantagem” pois só espanta a pardalada.

  6. Caríssimo Mário, parece-me que aqui estás a misturar demasiado as coisas. Reflectir sobre a Política, em concreto, não invalida que ao mesmo tempo se aja coerentemente no plano da Economia e vice-versa.

    Quanto ao “Manifesto”, já me manifestei. Quanto à tua sugestão, repara que eu até posso tomá-la muito a sério, como verás no terceiro parágrafo, mas esse tipo de acção voluntarista não tem poder para modificar tanto o Mundo quanto tu pensas. Se assim fosse, bastaria por exemplo que os defensores do fim da Escravatura, na América do Norte, tivessem libertado voluntáriamente os seus negros, evitando-se assim uma terrível Guerra Civil. Mas as coisas não são assim tão simples, nem tão rápidas…

    Quanto à mudança de paradigma económico, também eu sou adepto de profundas mudanças, talvez demasiado ambiciosas, mas que configurariam o fim tanto do Capitalismo, como da utopia do Socialismo. Uma como que superação de ambos seria, quanto a mim, a transformação do mercado de trabalho numa espécie de cooperativismo aperfeiçoado, ou seja, numa espécie de Mutualismo, que passaria por deixar de haver Trabalho e Capital, devendo os empregadores simplesmente chegar a um acordo societário com todos os seus colaboradores, transformando todas as relações jurídicas que hoje são de natureza laboral em relações de natureza accionista. Ou seja, na prática, em vez de haver Patrões e Empregados, passaria a poder haver apenas Accionistas de Empresas, que assim teriam de poder alterar os seus corpos sociais com maior flexibilidade.

    Deste modo, um trabalhador, por exemplo, da “Microsoft Portugal”, em vez de um salário em troca do seu trabalho, receberia antes dividendos mensais, a troco do seu trabalho e responsabilidade na gestão da Empresa, na proporção da sua quota. Como tudo isto seria operacionalizado e contratualizado, aí teríamos muito que progredir, mas parece-me ser pelo menos um rumo correcto, se bem que difícil e ambicioso. Mas a verdade é que persistir nesta evolução para um Capitalismo cada vez mais sofisticado e cínico pode ser o caminho mais curto para o colapso da Civilização, à escala universal…

  7. Maria Rita, o Mário, o lá de cima, representa o lado negro das ideias coladas com saliva.

    Se permite que a sua agenda passe por uma ligeira ode de convencido é mais conveniente que fique onde está.

    A pardalada como diz só é muito boa frita.

    No próximo dia 2 de Julho vá ver com os seus olhos e então tome uma decisão.

    Ok?

  8. ATENÇÃO: Não é 2 de “Julho”, mas sim de Junho:

    «Lisboa: 2 de Junho, Sábado, Cinema São Jorge, das 17h às 20h.

    Porto: 7 de Julho, hora e local a anunciar.

    Tavira: 11 de Agosto, Casa das Artes.»

  9. “Ideias coladas com saliva”? Quais? Que o mercado de capitais é uma gigantesca fraude? Que o poder real e absoluto é o dos mercados? Que não foram as “boas ideias” de Obama que o levaram à presidência, mas uma eficiente angariação de fundos, fazendo mais dinheiro que a concorrência?
    Pretendem iludir quem e por quanto mais tempo, a.r.? Na sua intervenção, nem um argumento. Sintomático, não?
    O poder, de facto, está nas pessoas, mas apenas se as pessoas o puderem exercer, realizando meios para o seu exercício efectivo.
    Não o impressiona, a.r. a abstenção crescente, em todas as democracias? Porque não votam, as pessoas, em partidos “voluntaristas”, de ideias brilhantes e entregam o poder aos gestores dos mercados? Talvez a resposta seja porque os grupinhos com ideias brilhantes não têm poder nenhum contra os “mercados”. Simplesmente não veem saída por esse lado. As pessoas são “práticas” e sensatas. Os “blocos de esquerda” nâo cativam ninguém porque não têm poder económico real para fazer vergar o poder económico avassalador dos mercados. Por isso eu disse que tudo há-de começar por criar empresas em todos os domínios, geradoras de riqueza, de mais de trabalho que de emprego e poder efectivo.
    No fundo, combater com as mesmas armas

  10. A 7 de julho no Porto,vou ver, o que nos têm para dizer que seja novo.Era bom que em blogues como o Aspirina B e outros,nos fossem transmitindo mais pistas do que pretendem,quais as forças e personalidades politicas que vão contactar.

  11. não há ninguém que explique à deputada independente que concorreu pela lista do ps que está a ter um comportamento tipo silva carvalho a que vulgarmente se chama traição.

  12. Mário
    eu, que tenho uma certa costela idealista, só acredito nele quando nos propõe formas de realizar o ideal; quando não, é asneira dissidente a favor do que combatem. Por isso, fixei-me na tua frase”tudo há-de começar por criar empresas em todos os domínios, geradoras de riqueza, de mais de trabalho que de emprego e poder efectivo.”. De boa fé, gostava que explicasses melhor como é que estás a antever, a idealizar esse cenário. è que, intuitivamente, parece o caminho certo, MAS COMO?

  13. Li hoje uma coisa curiosa sobre o Dylan: “Bob Dylan viu-se muito cedo idolatrado pela esquerda intelectual que exigia sempre dele novas “canções de protesto”, uma revolta moral sempre acessível, com um pano de fundo musical. Ao escapar dessa gaiola, Dylan descobriu o padrão da sua vida: desde então cria constantemente novas “identidades” que significam a “traição” à identidade precedente. (…)Todavia, para Dylan, o ciclo constante de morte e reincarnação parece ter-se tornado numa nova gaiola – com cada nova volta e reviravolta ele vai perdendo credibilidade, cada nova conversão desperta mais a curiosidade sobre a próxima “traição”.

    John Lennon, Alan Prosener

    (good food for good thought)

    Mas prefiro despedir-me com uma canção de sossegar, de embalar, de alguém, amigo do supracitado, este um pouco mais bruto .”à Dylan, em que nunca se escreve o que se quer dizer, mas se transmite a impressão de alguma coisa(…).È um bom jogo (…) eles safavam-se com essa merda pseudoartística: sobre as letras de Dylan escreveu-se mais do que alguma vez houve nessas letras. Nas minhas também. Mas eram os intelectuais que decifravam isso tudo em Dylan ou nos Beatles. Dylan permitiu-se a tudo e mais alguma coisa. Eu pensava “Eu também consigo escrever essa merda”. Tá a ver, colam-se uma série de imagens umas às outras(…) e chama-se a isso lírica. Enfim, talvez seja lírica.”

    Bom, este lençol, para fugir completamente ao tema…canção de sossegar, de amor. Beautiful boy
    http://www.youtube.com/watch?v=Lt3IOdDE5iA

    “Life is what happens to you while you’re busy making other plans” J.

  14. Mário, lamento não ter tempo para uns tópicos que poderiam alinhar essa cabecinha no sentido positivo da vida em concreto.

    O mais importante é que a Maria Rita vai ver pelo seu próprio pé como e porquê, as pessoas se juntam para falarem em política. As coisas começam sempre assim…em democracia.

    Fique tranquilo que não quero “iludir” ninguém, voltarei mais tarde OK?

  15. oh minha! na altura diziam que o bobinho investia em fábricas de armamento para fomentar o consumo de baladas anti-guerra que vendia ou o contrário, que vai dar ao mesmo. mas não foi por isso que deixou de ser ouvido e inspirar a grande maioria dos que se seguiram e as merdas de interpretação dúbia que escreveu perduram e são actuais exactamente por isso, efeito sorriso da mona.

  16. Mário:
    Completamente de acordo.
    Por isso votei PS, mesmo sabendo que a minha ideologia vai muito para além no sentido da Liberdade, Igualdade e Fraternidade (a minha Esquerda).
    Tenho noção das limitações ao poder de um governo de esquerda neste paradigma neo-liberal, perdão: capitalista puro e duro, e, por isso, a revolução terá que ser gradual, infelizmente. À bruta, já sabemos quem sai vitorioso pelo Poder consolidado de séculos de esquemas e crimes à escala global. A maioria dos esquerdalhos do Bloco e do PCP também sabem, mas têm o seu nicho de mercado para defender, além do que, são bastante úteis à direita para a manutenção do Status Quo, senão nem tinham tempo de antena ou já tinham desaparecido, como acontece em muitos países por esse mundo fora. Basta comparar a visibilidade mediática que tinham estes partidos e os sindicatos no tempo do Sócrates, com a de agora. Patético.
    Fenprof? Deolinda? Homens da luta (filhos da puta)? Bloco? PCP?
    Uma cambada de palhaços calculistas, juntos até à vitória final…da Direita!
    Baidauêi, a geração já está menos à rasca?

  17. Edie, a.r.
    Quando eu digo “começar por formar empresas” para combater o poder dos mercados coma as mesmas armas, é isso mesmo que quero dizer. Cada um dando para as empresas o que sabe melhor fazer. Por exemplo, um empresa de comunicação social. Cooperativa, porque nâo? Patrões e trabalhadores das empresas. É só aproveitar as competencias de cada um.
    “Palavra contra palavra”, “argumento contra argumento”, para que servem? Quem acredita no “palavrório”? Mas os senhores da politica tradicional e os seus principais beneficiários, os mercados que agora tudo controlam, agradecem que se multipliquem os grupelhos de esquerda ou de direita, o folclore indispensável para iludir o povão. Mas este só vai no conto do vigário porque vigaristas ou impotentes lhes parecem os “progressistas”.
    Mais PRD, PS ou PCP “renovados? Mais “blocos” a entregar de mão-beijada o poder aos mercados e seus lacaios internos?
    Não vás por aí, Maria Rita. Arrepia caminho, a.r. A vossa disponibilidade e generosidade merecem muito melhor.

  18. Mário,

    vais desculpar a analogia, mas o que tu estás a pedir é algo como teria sido pedir aos membros da Resistência francesa (ou jugoslava, ou outra), em 1940, que em vez de sabotarem a rectaguarda inimiga, se dedicassem à construção de tanques e de bombardeiros, para poderem combater os Nazis no campo de batalha!

    Impossível. Não podes formar um “anti-capital”, isso é uma pura ilusão! Tens é de forçar o Capital, na sua forma mais desumana e bárbara, a vir lutar na lama, com as tuas armas, porque lá na estratosfera onde eles se passeiam não terás a mínima hipótese. A mínima, digo-te eu.

  19. Mário creio que deve ser isto que procuras, foi escrito por mim há algum tempo.
    Como podes constatar a pólvora já foi inventada e até lhe deram bom uso.

    ASILO OU KIBUTZ ?
    Uma escolha simples vai ser feita, mais dia, menos dia. Ou vamos no sentido de termos um país tipo asilo, onde todos terão o mínimo de subsistência garantido até ao dia do juízo final, ou optamos por formar um grande kibutz. Com as devidas adaptações, é certo, às necessidades de uma sociedade integrada num dos blocos mais ricos do planeta, mas dependendo para subsistir da boa vontade dos regimes mais autoritários e menos democráticos no concerto das nações.
    Foi premonitório e avisado o alerta do presidente do parlamento europeu, que as boas almas do reino entenderam de través, pois não acreditam que estas mãos largas de hoje vão um dia querer ser pagas e com dividendos. Aí veremos como vamos ser espremidos, não em sentido metafórico mas na realidade concreta: o regresso à meia sardinha por cabeça não é figura lírica. Carências e racionamentos já habitam a mente de muitos políticos da nova escola, e de umas mais tontas ainda que pensam assim reviver o autoritarismo.
    Ainda existe memória em alguns de nós do que significa uma comunidade de asilados, isto é, de assistidos e indigentes, em geral os mais idosos e demunidos que se arrastam pela vida uns com demência já acentuada outros a caminho desse estado.
    Ter presente o que é um kibutz implica alguma leitura da sua génese, da sua história na formação do Estado de Israel, como evoluiu e o que representa como modelo de grande escala do experimentalismo social contemporâneo.
    Por terem tido origem num população religiosa, constituíram-se e mantêm um secularismo rígido, se não mesmo com uma vertente muito acentuada de ateísmo. Estas comunidades onde imperavam as utopias do igualitarismo sempre repudiaram ferozmente o comunismo, o que não deixa de ser uma aparente contradição. Os kibutz têm a sua primeira experiência muito antes da existência de Israel, ocuparam terras compradas por dádivas vindas do exterior, aprenderam e desenvolveram técnicas de produção que chegaram aos nossos dias como verdadeiras multinacionais dos seus sectores de actividade. O brilho da partilha socialista desenvolvido nos tempos primitivos criou no seu seio os maiores vultos da história militar e política do Estado de Israel. Apesar de ser muito significativa em termos económicos, políticos e sociais a sua população é residual e não proporcional à sua incomparável influência. Em 2000 estabilizaram em 115.000 habitantes em 267 comunidades. São grandes empregadores de mão-de-obra de qualquer origem.
    A partilha na necessidade primitiva é uma raridade que só existe como realidade turística, mas ainda são estas comunidades de espírito utópico que se converteram à sustentabilidade do seu desenvolvimento, dando os maiores contributos à preservação do meio ambiente, promovendo uma cultura de partilha de valores através de uma original forma de hospedagem, especialmente para jovens viajantes, e têm como lema “vejam mais passarinhos em liberdade aqui do que no vosso país”. Não há como pensar alto.

  20. Será mesmo nessa direcção. E repara, a.r. que eu não avancei como descobridor de pólvora nehuma. A minha convicção é que formar mais grupos ou movimentos para imitar os movimentos politicos do século XX é perder tempo. Sobretudo temos de fugir do debate ideológico, porque já tudo foi pensado e dito, em algum livro, em algum simpósio, por todas as “plataformas políticas”. Já ninguém vai no que se diz e já todos querem ver para crer.
    Repara, A.R: democracia, justiça, liberdade de imprensa, direitos, garantias. As pessoas já perceberam que a última palavra sobre isto tudo está em quem detem o poder efectivo. Vê como os mercados colocaram países inteiros de cócoras!

  21. Mário, o seu problema é considerar que existem soluções de negação, o contrário é muito mais certo. O problema não está nos conceitos teóricos mas sim na prática, aplicar a disciplina social à atividade humana por natureza egoísta, exige autoridade. Legitimar e controlar a própria autoridade requer muito saber e capacidade de análise. Enquanto se permitir que os valores sejam pervertidos pela ganância individual estamos todos feitos num oito. A volta a dar é votar (dar poder) a gente séria que se pode encontrar em quem já não precisa roubar o seu semelhante (já os gregos sabiam disto Há 3.000 anos) os que estão bem de vida pelos seus próprios méritos e que se tenham libertado das vaidades humanas.
    É este o grande segredo? Todos sabem, o que ninguém, mesmo ninguém quer é uma sociedade organizada que lhes possa prejudicar a vidinha.

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