O presidente grego respondeu hoje de forma violenta aos responsáveis da Alemanha e dos países do Norte da Europa, que na opinião de Karolos Papoulias, estão a insultar a Grécia.
“Não aceito os insultos do Senhor Schaüble ao meu país”, afirmou Papoulias num discurso citado pela Bloomberg, que não teve como destino apenas o ministro das Finanças alemão.
“Não o aceito como grego. Quem é o Senhor Schaüble para ridicularizar a Grécia? Quem pensam que são os holandeses? Quem pensam que são os finlandeses? Temos o orgulho não só de defender a nossa liberdade, não apenas o nosso país, mas a liberdade de toda a Europa”, acrescentou.
Papoulias, com 82 anos, que combateu o regime Nazi durante a II Guerra Mundial, abdicou hoje do seu salário anual de 300 mil euros, num gesto de “solidariedade” com o povo grego, que está a ser alvo de “tantos sacrifícios”.
As críticas de Karolos Papoulias surgem numa altura em que os líderes europeus questionam se avançam com um segundo resgate à Grécia, que impeça o país de entrar em incumprimento já em Março.
A Alemanha tem liderado as declarações de ameaça sobre Atenas para aplicar mais medidas de austeridade, caso contrário ficará sem nova ajuda. Schaüble afirmou mesmo esta semana que a Europa está agora mais preparada para a saída da Grécia do Euro.
O ministro afirmou recentemente que a Grécia não pode ser um “poço sem fundo” e hoje foi a vez do seu vice, Steffen Kampeter, defender a mesma ideia.
Os políticos gregos têm criticado a pressão a que estão sujeitos depois de na semana passada, mesmo com a aprovação de mais austeridade no Parlamento, os ministros das Finanças da Zona Euro terem recusado aprovar um segundo empréstimo ao país. Antonis Samaras, líder do partido Nova Democracia e apontado como provável próximo primeiro-ministro.
Também o Governo grego mostra impaciência com as exigências da Europa. “Estamos constantemente a ser confrontados com novas exigências”, afirmou Venizelos, acusando “alguns poderes europeus” de quererem expulsar o país do euro.
Venizelos afirmou ainda que o país vive no “fio da navalha” e criticou “as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo” e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate. “Uns têm fósforos, os outros têm tochas”, atirou Venizelos.
No final da reunião por teleconferência de hoje dos ministros das Finanças, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker mostrou-se confiante com uma decisão positiva sobre a Grécia na reunião de 20 de Fevereiro.
dá para comparar com a cobardia cavacóide frente ao presidente checo que o provocou duas vezes e levou uma resposta sobre o estado do tempo quando chegou a portugal ou mesmo hoje de manhã quando cancelou a visita à arroio com medo dos alunos.
Como proceder a comparações de pessoas absolutamente diferentes! Karolos Papoulias sempre foi um Homem com coragem e enfrentou de armas na mão um dos regimes mais sanguinários do século XX. Os Nazis de Hitler. O nosso PR pedia desculpas á Pide por ter um sogro divorciado.
Serão comparáveis estes Presidentes? É como comparar um Homem com um invertebrado.
Sobre o de Massamá, estou como o RAP, tenho pena que o La Féria não o tenha descoberto antes do Ângelo Correia.
Infelizmente, para nós portugueses, os exemplos que temos são bem elucidativos. Cavaco
ouve os insultos ao nosso país, a todos nós e à nossa história e faz ouvidos de mercador. Posteriormente, tentou justificar-se dizendo que não era o local ideal para ripostar. O presidente checo não pensou (nem pensa) assim.
PPC defendia as eurobonds internamente; passados 2 dias, junto à Merkel, já tinha
uma ideia contrária que, por coincidência (!), era a mesma da dona.
É este o nosso fadário, entregues a gente sem espinha dorsal e, pior ainda, sem cabeça.
O título do post tem a pergunta mais retórica dos últimos quatro meses, no mínimo.
o título do poste é quase uma tese de mestrado. não deveriam ser permitidos mais de 20 caracteres para não quilhar a vizualização dos comentários a outros postes, mas o que é que se há-de fazer, põem mulheres a conduzir aspirinas na auto-estrada e depois dá engarrafamentos & desengarrafamentos, os últimos para combater o desepero.
o que faz falta a esta malta, cavacóides e massamás, são uma ganzas de carolos de papoilas, quando levarem com uns pneus a arder à porta de casa basam do país em missão de soberania por tempo indeterminado.
e outro exemplo a retêr, ao que parece, anda aqui.
Cara Isabel Moreira,
coragem, é interromper as férias por causa do estatuto dos Açores!
Coragem, é arrepiar caminho quando imagina a estudantada a recebê-lo com cartazes!
Coragem, é engolir insultos e depois afirmar que vai à procura de um local para responder!
Coragem, é chorarem-se por não ganharem para as despesas!
Coragem, é viverem como nababos dizendo aos restantes que vivem acima das suas possibilidades!
Teofilo M,
ainda comecei a tentar rever o meu conceito de coragem, mas por pouco tempo, porque estás a brincar. Mas brincadeiras à parte, não enxovalhemos o conceito de coragem…confundindo-o com a incapacidade de não ser tão…poucochinho.
Este ser a que te referes e muito poucchinho para o tanto que temos de viver.O que é que esta pulga anda aqui a fazer? (a tratar dos rendimentos e da imagem? o nosso grante do coiso e tal? we’re so fucked!)
Que falta nos faz o Sócrates.
“Coragem” é… admirar o sorriso das vacas com um esgar de boi.