Cavaco, cumprindo um dever constitucional, promulgou a lei que cria o procedimento de mudança de sexo e de de nome próprio no registo civil. A lei foi aprovada por uma maioria alargada, que incluiu um conjunto de deputadas e deputados do grupo parlamentar do PSD, para além do PS, BE, PCP e PEV, como bem assinalou a ILGA, no seu comunicado aquando do veto do candidato Cavaco, ofensivo do grupo de pessoas mais discriminado do país.
A Ar confirmou o diploma, que não foi votado sem mais, foi sujeito a audições, claro, não vale a pena explicar o evidente, mas Cavaco promulgou não se limitando a manifestar a sua discordância; insistiu em levantar falsas questões, falsos fantasmas, não em comunicado à pátria- teve essa antecipação do ridículo -, mas no seu site, explicando as falhas gravíssimas do diploma, tudo guiado “por critérios exclusivamente orientados para a defesa dos direitos das pessoas e do superior interesse do País”.
O país agradece.
O dele.
Mais cinco anos de um PR a cobrir de ridiculo a mais alta função do Estado? Às vezes chego a pensar se o D.Duarte Pio, como rei, não faria melhor figura.
Resta-nos, pois, esperar que ele morra…