Cavaco a cada passo presidente de alguns e homem de memória eventual

É difícil encontrar um Presidente da República que consiga, num parágrafo, fazer passar um apelo amuado a um conceito de família não inclusivo e à moralidade na designação de dirigentes da Administração Pública, ele, o pai do Estado laranja.

No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações.O exercício de funções públicas deve ser prestigiado pelos melhores, o que exige que as nomeações para os cargos dirigentes da Administração sejam pautadas exclusivamente por critérios de mérito e não pela filiação partidária dos nomeados ou pelas suas simpatias políticas.

4 thoughts on “Cavaco a cada passo presidente de alguns e homem de memória eventual”

  1. Aí está a esquerda bloguista novamente em campanha eleitoral para uns tais de 5 candidatosX1 candidato

  2. Só depois de velho e trémulo se lembrou da moral nas nomeações para funções públicas. No seu ‘reinado’ de 10 anos só foram nomeados os melhores e mais competentes ? Perdeu a memória? Que fizeram os seus amigos e ‘nomeados’ Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Rendeiro e todos os envolvidos nas negociatas das casas no Algarve, etc? Esqueceu-se que estes seus amigalhaços dessa época contribuiram em grande parte para o descalabro em que se encontram as finanças do país actual ( lembremo-nos dos casos BPN/SLN, BPP , casos de milhões e milhões de euros de roubalheira). Este senhor que agora volta a ser o Presidente do nosso pobre País , de facto, não passa de um simples Sr. Silva, como lhe chamou o correlegionário da Madeira.

  3. É isso mesmo, AP Santos. E vem-me à memória as imagens deprimentes da bancada do psd na reacção à passagem do discurso em que é referido que devem ser critérios de competência e não outros a determinar o preenchimento de cargos públicos: aquela gentinha não percebe que se forem esses os critérios, nunca assentarão o rabinho naquelas almofadas…

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