A honra do PR Cavaco ou do cidadão Aníbal António. É caso de, agora sim, ficar ofendido com esta fundamentação.

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu arquivar a queixa deduzida pelo Ministério Público contra o director da revista Sábado. Miguel Pinheiro era acusado pelo MP de prática de um crime de ofensa à honra do Presidente da República ao ter comparado o discurso da vitória para o segundo mandato de Cavaco Silva com os dos autarcas Fátima Felgueiras e Isaltino Morais.
Neste discurso o então candidato vencedor das presidenciais criticou severamente os que durante a campanha eleitoral tinham associado o seu nome ao de antigos dirigentes do BPN.
O Tribunal de Lisboa considerou no seu acórdão que no texto em causa o director da revista traduziu simplesmente uma apreciação crítica e que não visava propriamente o Presidente da República Portuguesa mas sim o professor Aníbal António Cavaco Silva. O Ministério Público pode ainda recorrer do arquivamento do processo para oTribunal da Relação.
Diário Notícias

5 thoughts on “A honra do PR Cavaco ou do cidadão Aníbal António. É caso de, agora sim, ficar ofendido com esta fundamentação.”

  1. É caso para dizer que “foi pior a emenda do que o soneto”.

    Mas o sonso “almirante Thomaz” dos tempos modernos merece isto e muito mais.

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