As pessoas normais sabem que o salário mínimo existe por um imperativo de dignidade.
A comunidade em que os inserimos não pode aceitar que se trabalhe e que se seja pobre. Este é o fundamento do salário mínimo. Fundamento e objetivo. A valorização do fator trabalho, associada à dignidade de cada trabalhador, obriga-nos a estabelecer um valor abaixo do qual é intolerável que mulheres e homens saiam de casa para uma jornada de trabalho.
Como é sabido, o salário mínimo esteve congelado e agora cumpriu-se um acordo celebrado entre os parceiros sociais em 2007. Feitas as contas, não houve atualização alguma, antes pelo contrário, já que 505 euros escondem dez que não aconteceram.
Numa palavra, sacrifica-se quem ganha menos e permeia-se quem paga menos, com a descida da TSU, esse prémio por se pagar pouco.
Este aumento que não é aumento representa uma migalha em tom eleitoral para os trabalhadores , sabendo o governo há muito que ele era possível e em maior valor sem qualquer risco para a competitividade das empresas. Os números existem e provam isso mesmo.
Aflitivo é ouvir em pleno debate parlamentar a direita explicar por que deve o salário mínimo estar associado à produtividade nacional. Isto é: se aquela baixar para o ano, baixa-se o salário mínimo.
Afirmar uma monstruosidade destas como quem diz que dois e dois são quatro é dar a conhecer aos portuguese que não se conhece os alicerces dos pilares da nossa democracia social.
A direita não sabe que o salário mínimo não é o resultado da produtividade ou dos mercados ou do humor.
O salário mínimo é isto: a comunidade não admitir que homens e mulheres trabalhem e continuem a ser pobres.
Eu pensava que seria desejável que fosse considerado como inaceitável ter pobreza num país, seja para quem tem trabalho seja para quem não tem. Tal imperativo emana não de um determinado sistema político ou de um concepção de valorização do que é o “trabalho” (há algo de vagamente calvinista no endeusamento da actividade profissional), mas sim da uma natureza humana que nos é comum.
Aflitiva mesmo é a indiferença dos cidadãos uns para com os outros, cada qual a observar atentamente o seu umbigo e nada mais. Quanto à indexação do salário mínimo é a progressão lógica da quebra de soberania que aceitámos por parte dos nossos parceiros europeus. Os seus interesses prevalecem sobre o nosso contrato social.
Ora, ora… o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre!
http://lishbuna.blogspot.pt/2010/09/gravem-na-memoria-e-nunca-esquecam-o.html
Olha lá ó rapariga ! Não foi o teu partido socialista que negociou e assinou um memorando, porque destruiu o país e o deixou na penúria, que impedia aumentos salário minimo?
Não és tu uma benificiaria do salário de funcionária pública desde sempre. ? Que vives da doce tetinha do estado comodamente ? Qual o teu índice de produtividade ??????? Se fizéssemos as contas se calhar terias uma enorme surpresa. !!!! Uiiiiiiiiiiii
Devias fazer um servicinho extra, não remunerado claro, a full time na CGTP PORQUE eles precisam da tua força de trabalho!
PS – leva as facturas para te pagarem todas as despesas de representação. Todinhas. Tem cuidado com os limites, senao o Geronimo nao te perdoa. Mesmo as do verniz das unhas, bâtons e das cartas que escreves ao Pai NATÁL com as tuas fantásticas e sustentadas, amorosas e inventivas, socialistas e fraternas, formas e fórmulas de fazer criar e jorrar dinheiro para alimentar os vossos cor de rosa pueris Paraísos. Tá Quida Fofa?
Uma última questão: o Ferro oxidado não vos premiou(a ala dos galambeiros e Isabelinhas histrionicas) pela vossa alta produtividade e fervor socrático evangélico, com um lugarzito na direcção da bancada ???? Não ?!!!?? Fo … se que mundo injusto !!!!
GovernoPS
O presidente do PS considerou hoje que o esforço pedido hoje pelo Executivo com novas medidas de austeridade “não são sacrifícios incomportáveis” e que “o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre”.
Questionado pelos jornalistas à entrada da sede do PS, onde vão decorrer esta noite reuniões do Secretariado Nacional e da Comissão Política, convocadas por José Sócrates, Almeida Santos recusou comentar o tempo que o Governo demorou a tomar tais decisões, dizendo que o Executivo “tentou tomar em conta a possibilidade de não serem necessárias”.
O histórico socialista lembrou que “esta crise só tem paralelo nos anos 20 do século passado” e reconheceu que “são medidas impopularíssimas”, mas que deverão chegar para “afastar o FMI”. “Não é qualquer Governo que toma medidas como estas e está disponível para sofrer as consequências”, vincou, afirmando porém que “o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre”.
“Eu não gosto do FMI, devo dizê-lo. Mas o FMI já nos salvou duas vezes no passado, não é assim um problema de uma gravidade excepcional [o FMI intervir]”, realçou o presidente do PS, acrescentando: “Se precisarmos que o FMI nos salve, talvez essa seja de facto a nossa salvação. Mas não sejamos tão pessimistas!”
Para Almeida Santos “é evidente que a bola agora está no lado da oposição”, e avisou que “não se pede ao PSD que seja co-responsável. Pede-se que por razões patrióticas aprove o orçamento”. Afirmando que “a despesa não tem grande margem de manobra”, deixou um repto: “Dizem que se corte na despesa, mas não dizem onde. Se isto não chega, digam onde.”
Cara deputada.
É descaramento dizer que com 505 euros se tem uma vida digna, especialmente se vivermos no centro do Porto ou em Lisboa, daí que ache muito injusto que só se tenha aumentado 20 euros. Não percebo porque não é aumentado para 1000 euros. O que impede que esse aumento seja decretado já hoje?
Embora ache que em Portugal o salário mínimo deve existir o post parece-me com demasiado (e infundado) “enviesamento ideológico” e algo hiperbólico.
Lista de países da Europa que NÃO têm salário mínimo:
– Austria
– Dinamarca
– Finlandia
– Islandia
– Itália
– Noruega
– Suécia
– Suiça
Obs – na Alemanha só há (muito) pouco tempo existe um salário mínimo nacional, resultado das negociações e cedências de parte a parte aquando da constituição da coligação dos vossos homólogos do SPD com o partido da…….Chanceler Merkel. Até então havia vários salários mínimos que eram negociados, por sector de actividade, entre os sindicatos e as confederações patronais)
Ora estes países devem ser todos “opressores”, e vivem no “obscurantismo” e tal…e na miséria, e tal, e são todos de direita, pois….
Haja juizinho e menos raciocínios de bons e maus e de preto e branco.
Ah e, já agora, os Estados Unidos da América TÊM salário mínimo nacional. Devem ser uns esquerdistas :-)
E, já agora, relembro que, ainda há pouco tempo, a Suiça (esse país em que a população é oprimida e vive na mais abjecta miséria, como todos sabemos), por referendo, REJEITOU a existência de um salário mínimo nacional.
Dado este drama é de todos conhecido o êxodo dos trabalhadores suiços para Portugal à procura de um “ridente porvir” :-)
Na forma, irrepreensível. Na prática, impraticável infelizmente. Demasiado politizado. Desculpa
Isabel já aqui esctevi alguns comentários em que dizia que não vejo grandes diferenças entre PS e PSD/CDS, mantenho o que disse as diferenças são aepnas aquelas naturais entre quem governa e quem está de fora infelizmente começo aachar que essa não diferença se estende aos outros partidos.
Um destes dias depois de eu ter dito em conversa de amigos que não percebia porque
é que havia tantas comissões de inquérito sem que nada dessas mesmas comissões resultasse foi me dito que os deputados que faziam parte dessas comissões recebiam uma verba pela presença nessas comissões extra o ordenado de deputado, a ser verdade isso seria o mesmo que eu cada vez que tivesse uma reunião no meu local de trabalho receber um extra para além do meu ordenado , a ser verdade explica muita coisa.
Gostava que me esclarecesse se isto é verdade, julgo que tem acesso ao meu mail que deixei aqui e pode responder me directamente para lá.