Digo… Não digo… Afinal vou dizer. Fui citado. Fomos citados. No Diário de Notícias. Ao tempo que isso foi, a 25 de Novembro. Transacto. Para falar chique. Mas é como se fosse ontem.
Na página de opinião do diário, nas secção «Blogues», vinha o excerto:
«Hoje sei que o cronista Tavares permitiu a existência do romancista Tavares, e lhe deu carta branca para a banalidade e a frouxidão. Ele venderá os 100.000 já impressos, e mais, muitos mais. Mas o grande prosador de Sul e de David Crockett terá entrado, definitivamente, na prateleira light.»
Tal como eu o tinha disto aqui. Só faltavam os itálicos dos títulos, mas isso… E agora força. A trabalhar em mais uma frase citável. Vendo bem, os epigramas são sempre o que sobra dos fazedores de opinião. Às vezes, nem isso.
Boa!
Já passaste por aqui e não deixaste o capítulo 11?! Tal como o tinhas dito aqui(e não disto… por favor corrija o erro emotivo do último parágrafo).
E no que ao “chapéu” diz respeito, espero que reconsideres. Pelo menos até metade, ou seja, “Deus chega no(u)”! Gracias Fernando!
Sininho,
Há orações que chegam ao céu.
Onde Deus, de resto, anda nu.
Até já já.
És citado na página de opinião e nem leste o tal livro que vai vender 100.000!
Muito bem! Perfeito!
Isso é que é opinião ultra-light! Mais leve do que o hélio!
Luís.
Mas toda a opinião é ‘light’. Só o descobriste agora?
Fernando, essa é a tua opinião sobre as opiniões, e tu não és de confiança para afirmar isso, já sabes. Tu estavas bem era a escrever no Diário de Notícias, não há dúvida.
Tive um chefe há muitos anos (comecei a trabalhar em 1966…) que dizia com muita graça: Uma opinião vale tanto como o peido dum cigano. Há lá coisa mais volátil do que um peido de alguém que está de passagem? Mas atenção não confundir opinião com argumento. Já é outra coisa.
Pois é, blogues love jornais.
jcf, o que me deixou intrigada foi a especificação. havia aí a implicação de que o peido de um cigano valia mais, ou menos, do que um peido dos outros?
Querida Susana: é óbvio que (nada contra os ciganos) a questão está na sua permenente ausência. Como estão de passagem, o que eles deixam no ar não tem valor. É esta quanto a mim a moral da história. Não é o preconceito…