Parece-me que a questão talvez seja um pouco mais profunda do que as manigâncias do Pacheco Pereira, embora ele seja talvez dos que mais consciência tem do poder duma cultura de blogs – foi aliás pioneiro em Portugal na forma.
Já discutimos isto muitas vezes, mas a existências destes espaços de opinião livre (e quando digo livre, estou a falar de “livre acesso por quem quiser”, sem passar por nenhuma empresa ou editor) que confrontam, discutem, e muitas vezes desmontam o que vem escrito nos media tradicionais é uma ameaça directa a quem estava habituado a dominar, incontestado, o espaço de opinião neste pais. E agora, em tempo real, quantas doutas opiniões são desmontadas, e muitas vezes ridicularizadas, numa questão de segundos?
A questão é esta: numa cultura de blogs, para onde rapidamente se caminha, cada vez mais pessoas consomem as notícias devidamente explicadas e filtradas por inúmeros autores com os quais as pessoas se identificam, ou respeitam. No fundo, uma imensidão de Professores Marcelos a comentar e contextualizar os acontecimentos em tempo real, à medida que acontecem. Tal como o Val, ou o Manuel Abrantes. Querem-me dizer que quem estava habituado a dominar a capoeira, incontestado (a não ser pelos seus pares), vê com bons olhos o surgimento de uma imensidão de pintos a debicarem as canelas, alguns dos quais atingem já o tamanho de frangos?
Aliás, visto neste contexto, percebe-se melhor a obsessão com o anonimato que para aí grassa: estas pessoas estão habituadas a retorquir e reagir conforme o estatuto que atribuem à pessoa, não estão habituados a discutir directamente as ideias. Que me interessa a mim saber quem é Valupi? interessa-me o que escreve e as ideias que transmite, e o anonimato (perdão: pseudónimo) até ajuda a avaliar a escrita pelo seu verdadeiro valor.
São estes filtros, que esfrangalham uma cultura dominante, que incomodam tanto, inclusive muitos jornalistas, e que interessa por isso atacar. E é o que se passa.
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Oferta do nosso amigo Vega9000
Oh, BRAVO, V9!
Agora vou fingir que tenho um problema de resolucao inadiavel dentro dos proximos minutos e que nao me e possivel botar aqui, nesta hora ou num futuro incluido no resto do calendario deste ano, um comentario construtivo ao posto do Vega 9. Deixem-me la pensar.
Ok, peco desculpa, Vega, mas tenho que ir aos correios levantar um pacote de vitaminas que encomendei, e que estava a pensar que nunca mais chegava, e assim que puder voltarei para rebater os pontos do seu escrito que pareceram mais claros a toda a gente. Ciao.
Não me parece que as reacções negativas a muito do que aqui se escreve seja pelo facto de os seus autores estejam a “fazer sombra” aos “Pachecos” deste País, era só o que faltava! Eu não sou “o” Pacheco nem me sinto directamente visado mas consigo entender que muitos ataques aqui proferidos só têm uma razão de ser e que se prende com o facto de “o” Pacheco dizer o que pensa, independentemente de ter, ou não, razão e muitas vezes até nem tem.
Dir-me-ão que o mesmo se passa aqui, onde também há liberdade de expressão. Eu estaria de acordo se combatessem ideias com ideias e não com insultos, calúnias e/ou meias verdades. Porque repito o seguinte, muitas das pessoas que aqui são quase que massacradas só o são porque não são da área política do PS, sim, que este partido tem lá pessoas iguais ou piores do que “os Pachecos”; “as Manelas” ou “os Paulos Albuquerques” mas isso não interessa nada, pois não?.
A mim também não interessa saber quem é “o” Valupi, mas daí a aceitar que “(…) o anonimato (perdão: pseudónimo) até ajuda a avaliar a escrita pelo seu verdadeiro valor” parece-me excessivo, mas à falta de mais e melhores razões eu compreendo (que remédio!).
Gostava de saber escrever assim.
Dá-me, sinceramente, a impressão que alguns desses (frustrados) jornalistas têm inveja de se aperceberem que há quem escreva nos blogues melhor do que eles escrevem, apesar de não se intitularem de jornalistas. Estou como diz o “Vega9000”: Que me importa que fulano ou sicrano escreva com pseudónimo, se o que escreve é que é importante? Há tantos desses pretensiosos “escrivas” que colocam lá o nome (ou um nome) que eu sabendo quem são (ou o que são) não tenho nenhum interesse em lê-los, ou pelo menos nenhum interesse no que dizem (obviamente quando me dou à pachorra de os ler…). Vai-se percebendo, cada vez melhor o que eles querem. A bola de neve está a crescer e já vão abrindo “mais a boca”. Como não conseguiram, até agora, levar a “água ao moinho” com as trapaças, vão dando em delatores e eles sim, CONDICIONAM a liberdade de expressão, porque há quem se auto-censure (há os filhos para alimentar e a prestação da casa para pagar…). Esse tal de Mascarenhas, deve ser um Vendido, porque em 27/10/2008, na sua qualidade de bloguer era contra os delatores e ele próprio vem agora, borrar-se com a porcaria da “notícia” que dá. Pela aragem, se vê quem vai na carruagem…
Vivemos em plena “Era blogosférica”, num mundo em que os meios de comunicação oficiais, são demasiadas vezes, condicionados por uns e outros (leia-se interesses e capitais…), a internet massificou a comunicação e a blogosfera cada vez mais cimenta o seu lugar como “opinion maker global”…
A comunicação deixa de estar exclusivamente a cargo de “doutas” (leia-se duvidosas e sombrias) personagens, para se tornar a espada de qualquer cidadão anónimo atento no mundo!!!
Claro que existirão sempre Pachecos e Mascarenhas por esse mundo fora, almas zelosas do seu ego gigantesco, com opinião formada, muitas vezes através dos próprios blogs de terceiros…
É curioso que no meio de um mundo capitalista, surja uma ferramenta extraordinariamente comunista como a internet!
E apesar da blogosfera dar muita dor de cabeça à comunicação social, também lhes dá muito material e “inspiração” de mão beijada…
Ou não haverão muitos que “bebem” as palavras de outros tantos em beneficio próprio???
Concordando globalmente com o que Vega2000 escreve, há contudo alguns pontos que me parecem complicar o raciocínio:
-Por um lado, não me parece que o alcance dos blogues seja o mesmo dos jornais, ou seja, o mecanismo de desmontagem de muitos comentadores de jornais e a colocação a nu das suas fragilidades, incompetências, agendas, invejas e ódios só funcionaria caso os leitores de jornais acedessem aos blogues
– Por outro lado, acredito que muitos dos comentadores de jornais tenham eles próprios blogues, identificados ou não, onde poderão envolver-se nas polémicas diárias deste sub-universo
– Acredito igualmente que muitos bloggers apenas pretendem dar nas vistas para serem eventualmente convidados a escreverem regularmente em jornais, juntando o útil ao agradável
Não está mal visto, não senhor!
Na minha qualidade de leitor do Aspirina B, so espero que o Mario Pinto não seja do PS.
Caso contrario, em virtude da obrigação de obediência cega a que ele alude, serei obrigado a levar a sério o que ele escreve, com danos irreversiveis para os conceitos que formei até hoje acerca do valor literario, não so da obra de Eugénio de Andrade ou Miguel Torga, mas também… sei la… de Tristão e Isolda, de Amadis de Gaula, do Romance da Raposa, das Mil e uma noites, da propria Iliada e da Odisseia (uma vez que ignoramos tudo sobre o seu autor) !
Para não falar na Biblia…
A não ser que Mario Pinto esteja a dizer outra coisa : que apenas poderemos apreciar o verdadeiro valor literario das Mil e uma noites no dia em que soubermos quem foi realmente o seu autor, e de quem era enteado, e se os pais eram gente honrada, etc.
Bom, pelo sim pelo não, ignorando eu quem é o Mario Pinto, vou abster-me de apreciar os méritos do que ele diz…
Boa posta Vega9000. Claro que não é o pseudonimo ou o anonimato que inquieta o poder comunicacional instalado, quantos jornais não abrigaram e porventura ainda abrigam colunistas sob pseudonimo. É uma justificação risivel, na área das artes e da comunicação em sentido lato, isso sempre existiu. A questão é definitivamente a perda de controle e questões daí decorrentes como varios comentarios acima já explicaram.
Nem mais. Chamem-lhe cosmopedia ou inteligência colectiva este fenómeno de alargamento democrático (por meritocrático) de quem influencia a doxa. Agora é muito importante começar a formar as novas gerações a lerem de forma crítica toda esta esfera de opiniões. No fundo, é isto a literacia cívica e digital.
A MMGuedes deu um espectaculo. Disse que lhe disseram que Sócrates pressionava constantemente o Rei de Espanha com telefonemas por causa do JNacional e TVI!!! ;))
joão viegas
Porque tenho lido aqui alguns textos seus, confesso que fiquei desiludido com a sua “resposta”, mas admito que eu não a tenha compreendido.
Ainda assim vou tentar esclarecer alguns aspectos.
Não entendi a relação entre o facto de eu poder ser do PS e os “(…)danos irreversiveis para os conceitos que formei até hoje acerca do valor literario, não so da obra de Eugénio de Andrade ou Miguel Torga, mas também… sei la… de Tristão e Isolda, de Amadis de Gaula, do Romance da Raposa, das Mil e uma noites, da propria Iliada e da Odisseia (uma vez que ignoramos tudo sobre o seu autor) !”.
Não quero crer que joão viegas compare estes autores com Valupi, por muito valor que ele tenha, e/ou está a querer dizer que usar um pseudónimo é garantia de sucesso como escritor? Não. Eu não devo mesmo ter entendido…
Eu tentei dizer apenas duas “coisas”:
1º – Que os ataques aqui desferidos a determinadas pessoas só acontecem devido à área política a que pertencem porque se outros e mais elevados motivos houvesse e eles fossem aplicados sem olhar a nomes nem a partidos, muito haveria para contar.
2º – Achei exagerada – e mantenho – a relação que o autor do post faz entre a qualidade de Valupi e o facto de usar pesudónimo.
Diz que não sabe quem sou, da mesma forma que eu não conheço joão viegas, mas garanto-lhe não estou nada interessado em saber nem considero isso importante.
FV, não digo que o alcance seja o mesmo, e que as pessoas se vão abastecer directamente aos blogues. Tal como os comentadores, mesmo nos jornais, só alcançam o público de leitores de colunas de opinião, que acredito que seja inferior à totalidade de leitores do próprio jornal.
Mas o que os blogues têm a capacidade é proporcionar a quem queira, normalmente até os mais interessados e interventivos, ou a quem não percebe muito bem o que se passa em determinada área e quer saber mais, uma análise quase imediata dos acontecimentos. Não digo que os blogues substituam os media tradicionais, até porque dependem destes, mas esta capacidade brutal (e repito, brutal) de enquadrar e explicar as notícias vai, cada vez mais, tornar-se uma parte importantíssima da formação de opinião, que é o Santo Graal da política. As pessoas em geral gostam que alguém lhes explique as coisas, não por burrice ou preguiça, mas porque têm mais que fazer do que ler tudo e informar-se sobre tudo para poder formar a sua opinião sobre um determinado assunto. Eu, por exemplo, que até me considero moderadamente informado, dependo cada vez mais disso. Não conheço o Pedro Passos Coelho, por exemplo. Não tenho tempo nem pachorra para ler todas as entrevistas e livros para ter uma opinião precisa. Guio-me, por isso, pela opinião e comentário de vários bloggers cuja opinião respeito. São eles que têm o poder de influenciar a minha opinião, e a de muita gente. Sempre foi esse o poder dos comentadores. E é quando esse poder cai na rua, fora de controlos partidários , empresariais, e sobretudo corporativos, que começam os problemas.
Quanto ao anonimato, em vez de andarem a desafiar quem não assina com o nome, seria giro fazer uma experiência: passavam todos a escrever anónimos. E sem a muleta do nome, habilitações, profissão ou tendências políticas, apenas com a força da escrita e das ideias, daqui a um ano veríamos quantos leitores tinha quem.
Val, obrigado pelo destaque.
pois é: V9, sucedeu às V8, mas já era tarde e ainda bem pela parte da Europa. e era uma mulher a inventora. Não é o caso aqui, nem sequer sinédoque.
K, lá estamos coincididos, estava eu no meio de uma solha frita com arroz de feijão, e apareceu-me a boca reles na televisão a dizer que o balsemão não iria contar a estória que ela contou: um azafamado Socrates a telefonar para o Palacio del Oriente a meter cunhas ao Juan Carlos de Borbon.
Já agora é melhor não esquecer que esse quando tinha 14 anos aqui no Estoril enfiou um balázio na testa do irmão mais velho Alphonso.
Entretanto vi que ia estrear *!
&
boa noite,so dizer que o Juan Carlos mora no palazo da Zarzuela. o de Oriente so vai uma vez o ano na festa nazonal.
se quisser mter cunhas seria a Zapatero,orei pouco poderia fazer ,não é o caso PR monsieur Cavaco.
un saudo
E vivam as caixas de comentários, onde há mais inteligência do que nos jornais ( for sure ) e em muitos blogues.
Boa Vega.
Boa!
K,
ao que um dos deputados respondeu que se tratava, então, de uma “pressão real”. E depois houve umas risadas e lá continuou a palhaçada. Como eles se divertem a brincar às éticas.
Então e uma vez que o Balsemão não está disponível para achincalhar conversas privadas nas audições, os senhores deputados não estão a ponderar convidar o Rei de Espanha a uma audição da Comissão para confirmar as bocas da Manela?
Que pena. Mas era prestigiante, não era? Para compensar esta baixeza de alguma comunicação social que agora vive dos bufos das conversas privadas.
Ai a conversa foi pública? Então porque é que o Balsemão não a confirmou? A Manela disse que ele era um cavalheiro. O antónimo de bufo, portanto. Simpática que ela é.
Caro Mario Pinto,
OK. Estava apenas a dizer que a frase que você critica no seu primeiro comentario diz o obvio, com que você afinal concorda : quando estamos perante um texto anonimo, ou cujo autor desconhecemos, temos a certeza de o avaliar apenas pelas suas virtudes intrinsecas, e não por preconceitos ligados à opinião (positiva ou negativa) que temos acerca do autor.
Acho que ninguém procurou dizer que o Valupi seria melhor por escrever sob pseudonimo. Apenas foi lembrado, e bem, que ele se enquadra numa longa tradição, a dos autores que têm suficientemente confiança na qualidade do que escrevem para deixarem os seus textos defenderem-se sozinhos.
Concordo com tudo o que foi dito acima quanto ao facto de so termos a felicitar-nos da postura do Valupi, e de outros como ele, nos blogues. Trata-se de um movimento são e de encorajar, sobretudo num pais pequeno onde a “opinião” esta tradicionalmente presa à autoridade de alguns mandarins, em regra mediocres e apenas cheios da sua importância aos olhos dos labregos. Na parte que me toca, é com certeza uma das razões que me prende aos blogues (sendo a outra manter o contacto com a lingua).
Vejo pela sua resposta que, afinal, concordamos quanto ao fundo.
Também concordo – e ja aqui o disse muitas vezes ao nosso anfitrião – que a discussão esclarecida nasce quando nos esforçamos por evitar o escarnio e a agressividade, o que nem sempre é completamente possivel (porque, afinal, admitindo que fosse possivel discutir de uma forma absolutamente desapaixonada, faltar-nos ia provavelmente o desejo de o fazer).
Seja como fôr, o meu comentario queria apenas ser ironico, sem qualquer ofensa. A minha alusão (um pouco criptica, convenhamos) ao PS apenas queria afirmar que eu não me reconheço na imagem que você da dos leitores do Aspirina : é verdade que votei Socrates, mas fi-lo por falta de adversarios à altura (à esquerda) e continuo a lamentar que ele governe ao centro, em vez de pegar decididamente na esquerda e de federa-la em torno da unica questão politica urgente em Portugal, que consiste em pôr o sector publico a funcionar. De resto, ja aqui tive varias ocasiões de criticar atitudes de Socrates.
Finalmente, se o melindrei, aqui ficam as minhas desculpas.
Boa continuação
mas reis, eu queria meter a sala do Trono ao barulho,
Com a permissão do nosso anfitrião Valupi (já agora, qual a fonética correcta, válupi, ou valupí?):
1º) Saúdo aqui mais uma vez o Dr. João Viegas, não só pelo conteúdo do seu comentário (com o qual me identifico, no essencial), mas acima de tudo pela forma, isto é, pela elegância e tom afável da sua escrita. Ai a falta que nos faz a todos um contacto mais próximo com a civilizada e tolerante Europa…
2º) Felicito igualmente o prezado Vega9000, pela sua ideia genial de passar a ser obrigatório o uso de pseudónimo para se poder criar um “blogue”, para que os respectivos conteúdos passassem a ser apreciados sem preconceitos de qualquer espécie. E aproveito para assentir na crença de que certos “blogues”, “anónimos” ou com assinatura, são hoje muito mais respeitados e influentes do que a generalidade dos jornais portugueses, tanto pela sua elevada qualidade, como pela notória quebra de credibilidade sofrida pelos periódicos nacionais. Já lá vai o tempo em que eu formava as minhas opiniões muito pela leitura religiosa do «Expresso» aos Sábados… Agora, sem certos “blogues” sentir-me-ia quase desorientado, acreditem! Salve-se ainda a TSF da boçalidade e pasquinidade gerais dos nossos meios de comunicação de “massas”.
Caro João Viegas
Antes de mais digo-lhe que não me melindrou e muito menos me ofendeu e, nesse aspecto, não fui surpreendido tendo em conta textos seus que já referi.
Agora sim, entendi a sua posição e com a qual concordo como o próprio João Viegas refere.
Mas deixe-me dizer/escrever que eu não quis nunca “atacar” os leitores deste blogue, até porque eu também o leio.
O que tentei dizer foi que as pessoas que aqui são achincalhadas (palavra de novo em voga…) o são, na maioria das vezes, apenas por motivos políticos. Da mesma forma que aqui se tecem loas a pessoas que não as merecem. Bem sei que são opiniões mas também são essas opiniões que tento rebater e sem ofender ninguém, espero.
Quanto ao uso ou não de pseudónimo, estou de acordo com a sua interpretação.
Mas alguém lhe poderá responder que o uso continuado do pseudónimo irá ter o mesmo “peso” do verdadeiro nome e passados uns tempos já não será necessário “(…) deixarem os seus textos defenderem-se sozinhos” porque estes estarão sempre acompanhados pelo tal pseudónimo que tomou o lugar do nome. É uma opinião, apenas.
Quanto ao seu posicionamento político, dir-lhe-ei que o respeitaria sempre mesmo que ele não fosse próximo do meu. Nunca votei no PS porque considero que este partido se preocupa mais em agradar ao eleitorado do PSD e do CDS do que ao seu. E eu acredito que muita gente que vota no PS é de Esquerda e não se revê em muitas das políticas deste Governo.
Falta de melhores opções, não é? Não poderia estar mais de acordo consigo.
Foi um prazer.
&,
algures disseste qe o artigo foi aceite? Let´s have a party…let´s get loaded! ;)
http://www.dailymotion.com/video/x2cwnm_primal-scream-loaded_music