O Abrupto publicou, em primeira mão, o mais recente livro de Agustina Bessa-Luís, Fama e Segredo da História de Portugal.
Não é uma estreia absoluta, mesmo entre nós. Alguns blogues são mesmo só literatura. Mas, durante uns dias, um blogue foi casa onde Agustina recebeu. Parabéns, JPP.
É . Aproveitei para ler e também acho que foi boa iniciativa ( de quem?!).
NO entanto, hoje á noite, nas conversas com aquele Professor de Direito de Lisboa que já foi jornalista, deputado, presidente de partido, candidato a câmara e agora é comentador de tv, vi a recomendação livro que já existe. Nem uma palavra quanto ao facto de ter sido apresentado no tal blog…
AH! Não é verdade, isto que acabo de escrever. A palavra houve, sim, mas da “entrevistadora” que referiu mesmo in fine que o livro que foi apresentado, tinha sido prè-publicado no tal blog!
Falso. Ainda não foi. Está a ser…
sim, parabéns jpp. só é pena o livro ser uma merda..
tambem quero aproveitar pra amandar beijinhos a todos lá em casa – pró JPP, prá Agustina, pró Ti Venâncio, ao primo AguaTusa e a maila todos os senhores leitores que me estão a ver,,, ihhihih, jinhos,jinhos, inté!
Era o único blog compatível para receber as inenarráveis ilustrações do livro da Agustina.
Caro Fernando,
Você está a perder-se neste blog, para quando abrir um mais condicente com o seu tom engraxatório. Tendo em vista os superiores interesses da educação nacional e a sua cartilha pedagógica, podia chamar-se menina dos cinco olhos.
Realmente, no aspecto gráfico, é uma desgraça.
Logo que vi as ilustrações lá no dito blog, reparei na pinderiquice. Que me desculpe o ilustrador e que até parece ter algum jeitinho,mas parecem as ilustrações antigas dos livros da cartonados da Verbo Juevenil…
«só é pena o livro ser uma merda»
«Você está a perder-se neste blog, para quando abrir um mais condicente com o seu tom engraxatório»
Caros co-comentadores,
Parece-me que Fernando Venâncio nada tem a provar, tem uma obra e uma carreira que falam por ele.
Louvar uma iniciativa não é, na minha opinião, engraxar.
Quanto ao livro ser «uma merda» presumo que o comentador que efectuou essa afirmação o tenha lido «on-line» o que só prova que a iniciativa foi boa.
Já agora não se acanhe… partilhe as razões que o levaram a efectuar uma análise tão definiva: Será a sintaxe? Será que Agustina copiou frases de outros livros? Tem erros ortográficos? Será a visão da História de Portugal que Agustina explana?
Aguardo, expectante, os esclarecimentos.
Nota final: Surpreende-me que pessoas tão corajosas e com ideias tão definitivas se escondam atrás de «nicks» que não permitem confronto de ideias.
Pedro Ol.
“Surpreende-me que pessoas tão corajosas e com ideias tão definitivas se escondam atrás de «nicks» que não permitem confronto de ideias”.
Perdeu uma das muitas oportunidades que aqui se oferecem a toda a gente para acabarem comentários sem recorrerem a frases ocas. Mas não se fie na minha opinião, eu só cá venho para me divertir.
Dona E
“Quanto ao livro ser «uma merda» presumo que o comentador que efectuou essa afirmação o tenha lido «on-line» o que só prova que a iniciativa foi boa.”
Eu também li «on-line», por puro masoquismo, e podem ter a certeza de
“Quanto ao livro ser «uma merda» presumo que o comentador que efectuou essa afirmação o tenha lido «on-line» o que só prova que a iniciativa foi boa.”
Eu também li «on-line» e podem ter a certeza de não o vou comprar
Cara Dona E,
Eu quando me quero divertir peço a alguém para me fazer cócegas.
Na minha opinião, um «blog» com o “Aspirina” serve para trocar ideias.
A frase que cita não me parece oca, mas, tem direito à sua opinião.
O texto de Fernando Venâncio não efectua nenhum juízo de valor sobre o livro, apenas, aplaude a iniciativa de Pacheco Pereira.
E é uma boa iniciativa ( se for dele).
Também gostei do estilo de escrita da Agustina. Seco e sem grandes rodrigos, apresenta muita informação aspergida de significados.
Pode perguntar-se, agora, quem foram as suas fontes para qualificar D. Afonso Henriques como o fez; D. João II; Sidónio; o Buíça, etc etc.
Só isso valeria um outro livro e talvez muito mais interessante.
Fernando Venâncio: Quem vai criticar o livro?!
Seria capaz?!
Dizer que o livro “é uma merda” e não explicar porquê, é verborreia jaculatória, própria de um atrasado mental.
parabéns jpp, aproveita e dá uma gramática à agustina pela páscoa.
caro venâncio, faça-nos um favor e feche isto como fizeram com o acidental, obrigado.
Ao que isto chegou! Estão a baixar o nível! Nivelem-se por cima! Leiam Agostina e aprendam de caminho um pouco de História. Só vos fará bem!
Isto já anda ao nivel da Agostina, já só falta aprenderem a fazer crohet e dizerem-se escritores.
Crochet, senhores.
Só faltava um marialva. Ei-lo que chega! Boa noite Sr. Silva. Durma bem!
Por inadvertência, talvez deplorável, apaguei um comentário próprio, aqui aparecido a meio da tarde de 10 de Abril. Tentarei reconstituir o essencial.
Pedro Oliveira,
Sucintamente: obrigado.
José,
Agustina sempre usou a História nas suas ficções. Baseando-se em fontes que um amador da nossa História tenderá, com razão, a considerar idóneas, ela veio traçando, em numerosos romances, alguns «retratos» incisivos, até de personagens recentes.
Não é a primeira vez que «páginas» ou «figuras» da nossa História recebem um alto tratamento literário. O topo do exercício, tê-lo-á atingido, a meu ver, Júlio Dantas na sua absolutamente magnífica «Pátria Portuguesa», que poderá considerar-se o ponto mais alto de trabalhamento da nossa prosa tradicional.
O último livro de Agustina é, também ele, um excelente exemplo desse investimento literário. Não é História, e ela decerto sabe-o. Mas nós lemo-lo como se fosse, e isso faz parte do jogo. Dela e nosso.
Pediu-me uma «crítica». Aí fica o ensaio de uma.