Eles. Sim, eles voltaram. Ou querem voltar. Os blogues clandestinos do literário. É que há-os de superfície, ou de salão, como o Da Literatura. Passo lá de raspão, mas não passo sem passar. Cisma minha.
Mas falava eu dos clandestinos. Dos que alimentam – e se alimentam da – pequena clandestinidade que faz ainda mais apetecível a literatura. Não, não falo desse pobre e desaparecido FreedomToCopy (Tá a ver? Mas eu não lhe disse «desaparecido»? Já não se confia nas pessoas?).
Pois é. Refiro-me a coisa mais fina, como o intermitente, mas saudosíssimo, porque utilíssimo, Ligações perigosas, que desde Abril eu ia abrindo, com nunca esmorecente esperança, e que piscou de novo. Três vezes piscou.
E há o suculento Não li nem quero ler, que deu piscadelas recentes, reacendendo perspectivas.
Não dizia o outro (vários, a plagiarem-se) que o que interessava era que as pessoas lessem, nem que fosse A Tal? Pois eu digo (autoplagiando-me) que o que interessa é que a literatura ande na praça pública. Vestidinha, despidinha, tudo serve. É que, caramba, queremos ser falados! E, se nos comprarem uns livrinhos, a gente nem acredita. É o sol que raia. São aleluias que cantam. E não precisam de ler, senhores. Isso, oh, ainda é o menos.
Bem-vindas, pois, ó intermitências.
«E não precisam de ler, senhores. Isso, oh, ainda é o menos.» :) delicioso.