Linha vermelha

– Nem mais um soldado para as colónias!
– O povo libertou o grande educador da classe operária!
– Em frente pela destruição da escola capitalista!
– Passagens administrativas já!
– O proletariado revolucionário fuzilará a linha negra!

Nenhuma destas consignas está no editorial do PÚBLICO de hoje, 15 de Junho. Mas bem podia lá estar.
Mutatis mutandis, claro. E até suspeito de que os trinta dinheiros saem da mesma bolsa.

Jorge Carvalheira

78 thoughts on “Linha vermelha”

  1. Zazie,

    Que é que te deu agora, para confundires o Jorge Carvalheira com o Aspirina? E quem diz o Jorge diz a mim.

    O Aspirina é um espaço de frontalidade. Só isso? Paciência, é o que há.

    Neste mesmo espaço, pudeste, há tempos, ler o meu «Bah!» pela estupidez (escolho um termo simpático) que grassa pela DREN. Eu suponho que um dos inimigos de estimação do Jorge Carvalheira é o director do Público. Ele terá razões que acha adequadas. Eu, que não conheço o Fernandes mais gordo, posso tranquilamente dar-lhe razão. Nunca as mãos lhes doam.

    E agora, minha querida, vais retirar – explicitamente – esse «soporíferos do regime». Não tanto o regime. Mais os soporíferos. Bah!

  2. É… de vez em quando saem uns pequeninos floreados mas acho que acertei em cheio nos soporíferos

    ahaha
    e tu picaste-te porque sabes que foi no alvo

    “:O)))

  3. Zazie,

    Ok, não somos génios. Só brilhamos de quando em quando, por alguma distracção dum avaro destino.

    Não precisas de aguentar connosco. Não te queremos adormecida.

    Estás a ver, somos de escasso talento. Mas com um fundo bom.

  4. Para ser sincera estava a pensar alto a propósito de um fenómeno que se vive- este respeitinho de alterne. Este fenómeno que se desconhecia na ditadura que faz com que uma metade se ache comprometida com os anormais que nos desgovernam. Apenas por se mandar embora uns e deixar entrar outros. Nem é por mais nada.

    E estava a pensar isto, por ter estado ao telefone com pessoas que vivem em Inglaterra. São mundos diferentes. Eles até fazem menos barulho que nós, mas não se sentem atista secundários de novela a viver a vida dos ricos. Assim como povo de favela distraído com as “luces” dos coronéis.

    Ora entretanto dei uma volta pelos blogues e tomei o pulso às reacções por causa do António Balbino Caldeira.

    Vale a pena ir a algumas caixinhas de comentários (do Blasfémias, por exemplo) são case studies.

    Foi aí que me veio à ideia o que nem é isso mas também não é muito mais do suporífero com bonequinho insuflável em cima do monitor.
    E lembrei-me de vs.
    Claro que tu és poeta, não és valupateta. Mas que isto também dá ideia de uma “fantasia” disney, não tenhas dúvidas.

    E dá essa ideia desde aquele malfadado caso Casa Pia- com o compromisso idiota na teoria da cabala.

    Nunca me hei-de esquecer.
    Mesmo em cima do acontecimento- das movimentações internas e de forcinhas de ajuda, a primeira coisa que se lembraram é que era cabala.

    Aquela história de atirar a carcaça de um vitelo para o rio, de forma a atrair as piranhas e deixar passar depois a caravana.

    O exemplo até foi teu, vindo em directo da Holanda.

    Queres xanax mais cor-de-rosa?

    bisou

    E ganha juízo, já que não lhes dás trabalho, como daria o bom do César Monteiro.

  5. A cor é mesmo rosa sem outra ligação política. É cor-de-rosa à fantasia disney. À imaturidade mental, à peter pan gay.

    E, como te disse, não é nada de pessoal- é uma imagem que acho que se pode aplicar ao portugal que se vive.

    Há, de facto, um Portugal embarbicido, axanacado, suporífero e de alterne que me faz fornicoques.

    Acho que até é natural que faça a quem viveu a ditadura e a forma como toda a gente reagia.

    Esta apatia barbie é uma doença. Infelizmente não é doença de crescimento- é regressão- é regressão a estado mutt de bonequinho de adorno de monitor.

  6. Claro que os primos fazem parte de uma outra geração e essa é fácil de perceber. O que mais me intriga nem são os priminhos insufláveis de adereço de monitor- assim como os bonecos com íman que as donas-de-casa gostam de espetar nos frigoríficos.

    O que mais me intriga é uma outra geração que se quis “moderna” a “acompanhar os tempos” e agora dá esse aspecto suporífero e fora de prazo, como quem decora à pressa um papel que não é o seu.
    Esse estado de travestimento espiritual é que é mais esquisito. E ataca onde menos seria de esperar. É um revisionismo de cortesias, nem chega a ser político- fica-se pela peruca ou pelo panache postiço.

  7. Tu tens ciúmes que os homens se troquem amor, zazie?

    Há pouco tempo passei a distinguir as mulheres com base numa booleana simples: as que gostaram e as que não gostaram do brokeback mountains. Claro que é uma redução, só dá para uma primeira bifurcação da árvore psi. Ah, claro, e as que não viram, o que, ao contrário do neutro, também quer dizer alguma coisa.

    Quanto a mim gosto mais do PS no poder, até ver, do que a direita, podes crer.

    Aliás, pelo meio também se fazem acontecer coisas, em várias escalas e dimensão.

  8. Py,
    esquece. Se não entendes o que escrevi vai lá para os beijinhos e para as massagens mas não chateies.

    Não sou monga, pá. também não precisas de te fazer mongo para perceberes o que escrevi.

    Ó toino: não percebes que isto é todo um pensamento político? isto foi uma metáfora para ilustrar a anomia em que se vive.

    Se ela é anomia gay ou se a anomia gay se lhe assemlha é outra treta.
    Para o caso, só me importa a política.

    Abraçoilos gay, passo.

  9. O teu problema não é gostares mais do PS no poder que a “direita”.

    É nem saberes o que essa frase quer dizer ou o que traduz em termos de democracia.

    É só isto. É paleio xanax, ilustra perfeitamente a anomia e regressão soporífera da imagem.

    Que isto seja habitual em peter pans gay, toda a gente o sabe, o que não se esperava é que fosse esta a perspectiva da polis.

    Que fosse este o panorama da actividade de cidadania.

    Que fosse este o estado da democracia portuguesa.

    Que fosse este o xanax da brilhante civilização ocidental.

    A metáfora era esta. Os abraçoilos no cu, são todos vossos.

  10. Mas é também uma questão semântica e foi sintomática a tua reacção.

    Claro que topar a anomia ou criticar o estado xanax de complacência com as prepotências que se vive, só podia ser inveja de amores gay.

    Há outros novos-riquismos importados que também servem para calar os não tolerantes, como lhes chamam:

    é a inveja, é coisa de looser. Um povo terceiro mundista que importa estes chavões americanados tem de estar doente.

    Um povo de calões a chamar loosers aos que não gostam de chico-espertices, é um povo em suicídio de identidade.

    E era também disto que falava, com o exemplo do xanax de alterne.

  11. Então tá bem. Se me trouxesses umas garrafinhas de água tónica era excelente que eu estou a trabalhar

    ahaha

    Nota uma coisa: se isto não tivesse acontecido como eu expliquei ao Ferdinand, já tinha dito no outro post do mutts.

    Não foi totalmente por acaso que me lembrei da foto mas preferi comentar neste post.

    Ainda que este post, se formos para a tal leitura primária e factual, também possa escapar com o “rabo à seringa” à custa do maoismo do jornalista Fernandes.

    Mas está visto que não sou monga nem ceguinha

    “:O)))

  12. by the way: gostei muito, mesmo muito, do Brokeback Mountains.

    Mas isso deve-se apenas ao facto de ter bom gosto cinematográfico

    Tens de acrescentar este item na boleana.

    ahahahah

  13. Bem, de volta.

    As águas tónicas sorry, só vi depois, mas já não bebo alcóol há muito, embora a minha bebida fosse Gordon’s tónico. Em contrapartida trouxe cerejas e vários queijos. Água tónica sem gin só quando há mosquitos e malária.

    Chega-me que tenhas gostado do Bbm, não quero saber porquê.

    Claro que tudo é político, incluindo a anemia ou os fogachos. E nesse político existe sempre o plano primário da governação, onde a alternância e a inércia impõem os partidos do bloco central. Dentro dessa dicotomia básica, prefiro, até ver, o PS ao PSD.

    O que eu vejo é que hoje estão a ser afrontados poderes que até então nunca tinham sido: os barões do futebol, autarcas dinossauros, até noutro dia vi que uma juíza tinha sido constituída arguida a propósito da U Independente.

    Quanto a essa história do outro ter sido constituído arguido, nada mais natural. Agora pode defender-se e mostrar as provas com que sustentou as suas afirmações, feitas em nome próprio, num blog de grande frequentação. Eu se fosse o sr. Balbino estaria à espera disso desde o primeiro dia, em vez de me fazer de virgem ofendida, depois de ter saboreado o almíscar da notoriedade.

    Eu, se fosse o PM, e visse o meu nome ofendido com inverdades atirava-me logo com processos-crime, porque quem cala consente. Se são ou não inverdades não sei, porque tinha de me deter absolutamente sobre o caso, os factos e toda a semântica proferida.

    Mas acho saudável que o caso seja tratado na esfera judicial com cobertura mediática. Cá estaremos todos para julgar.

    E também acho muito saudável para o país que se tenha recolocado a questão dos títulos académicos, e vislumbrado a promiscuidade entre as universidades privadas e o poder político.

    —-

    PS: sim, festinhas, massagens e etc. é o que eu gosto mais na vida, e só não vendo a alma ao diabo a esse propósito porque ele se ia embora. Infelizmente no entanto os deuses só me concedem a graça depois de uma boa batalha, sina minha, sou guerreiro.

  14. Olha que o JMF já passou o prazo, acontece a todos os que não se sabem retirar a tempo. Pior do que isso: o campeão do apoio à segunda invasão do Iraque, que detona um conflito generalizado no MO e no mundo, ça pue.

  15. Pois é. Isso é tudo muito engraçado e há uma paragem do 49 na Avenida da Liberdade…

    Ou seja, o cu não tem a ver com as calças mas dá sempre jeito desviar-se quando a historieta é outra.

    Eu estava a falar do estado político que se vive em Portugal.

    Não estava a falar nem de paneleirices nem de Fernandes fora de prazo.

    Até porque, se fossemos por aí, fora de prazo é que mais há… a começar por essa famosa “figura impoluta” da dita Esquerda, esse anjinho que abriga as boas poltranices e que fica sempre muito bem numa cristaleira do “óle de entrada”.

  16. Mas se isto acontecesse com a dita famigerada direita… se fosse no tempo do Lopes, caía o carmo e a trindade.

    Assim não. Assim é tudo muito natural e tem tudo a sua explicação. como dizia a condessa à Alice.

    Há-de ser benfeito. andasse ele no apalpanso em vez de meter o nariz onde não é chamado e a ver se o chateavam.

    Não é assim, meus caríssimos revolucionários de kitchnet?

    Às vezes só tenho pena de não aparecer um velho estalinista, daqueles que ainda arriscou o coiro, para vos mandar coser meias

    “:OP

  17. olha acabou de me chegar um mail com uma foto a dizer que sou eu: ali sou um raposo…

    Fugir com cú à seringa fujiste tu.

    Eu sei que adoras velhos estalinistas que nos fuzilassem a todos.

  18. Quanto ao resto: eu sei o que é ser despedido por razões políticas, por me ter metido contra os fogos, e outras coisas.

    E tu: sabes?

  19. Não contes em medir a pilinha comigo, rapaz. Pergunta ao Valupi que eu cá o que mais conheço são subidas na horizontal, não são quedas.

    E então quando a horizontal é traseira, a subida ainda é mais rápida.

    Claro que gramo quando os velhos estalinistas vos dão uma coça bem merecida.

    Está visto. Quem é que não gosta de assistir a uma boa comédia?

    Aqui na net havia um que as dava. O poeta hortelão. Mas desapareceu. Foi pena. Chegou a fazer uns brilharetes quando aquela esquerdalhada também teve achaques por causa da “liberdade jornaleira” das caricaturas ao profeta.

    Está visto que é sempre mais giro quando os ajustes se fazem entre ogres e demoiselles de Rocheford da mesma família

  20. E não te atrevas a comparar folhas de serviço em matéria de confrontos e oposições políticas que levavas uma banhada.

    Ainda que tenha sido por gozo, a verdade é que mesmo nesse campo vos passo a perna.

    ahahaha
    Respeitinho, respeitinho aqui com a “anti-facista” da zazie, com provas dadas e gorila mandado para o hospital com a cabeça rachada

    ahahahaha

  21. podes crer que meço a pilinha onde for preciso porque gosto de ver buracos a abrir

    e quanto a banhadas duviiido muito, mas como gosto muito de nadar também me safo bem

  22. Algo me diz que, com esse talento todo e gostos tão finos, ainda podias juntar-te às tias da Lapa e oferecer uma kermesse por altura do Natal nos Hospitais…

    “:OP

  23. E aproveito a kpk para dizer que depois de ter estado a namoriskar ao telefone, vou ler o meu Átila e xonar.

    De manhã sou leopardo.

  24. E quem é te disse que alguém está minimamente interessado na tua promiscuidade virtual ou nas virtudes dela?

    Quando der em capa de revista cor-de-rosa avisa que eu espreito no super-mercado.

  25. Isto nem era contigo. Tu é que gostas de tomar as dores e aproveitar qualquer coisa para fazer propaganda

    ahahaha

    A única cena ridícula é política e diz respeito à infantilidade do pretenso pensamento político.
    Que nem existe. São uns tiques de adorno.

  26. Eu sei que não era comigo, mqas meteste-te com os mus amigos, e sempre da mesma maneira, fazes conotações sexuais imediatas: ‘À imaturidade mental, à peter pan gay’, para descridibilizar os teus oponentes.

    E portanto levas comigo, porque se há coisa que eu conheço bem são perseguições homofóbicas, o mais das vezes animadas por homossexuais frustrados, gordos e alcoolizados, travestidos de hetero, que batem nas mulheres e assim, que pura e simplesmente têm inveja da liberdade e da coragem dos outros, que preferem arriscar a ‘paz’ do quotidiano e viverem os seus amores.

    Creio que se atacassem o Dragão ou o Musaranho saías a basqueirar num instante.

    Além disso confirma-se que zazie é contracção de zizanie.

    Quanto à propaganda, vou respondendo às tuas perguntas e desconstruindo os teus lugares de enunciação.

    No meu segundo comentário respondi-te em termos políticos e tu saíste-te a apanhar o 49 e assobiar para o lado.

    Além disso eu sei muito bem que o que tu queres é o Borges a ascender, primeiro nas finanças e depois a PM se fosse possível.

    Finalmente, não percebo o suficiente de termos jurídicos para alcançar no imediato a tramitação semântica do processo, agora o que eu sei é que sempre achei que isto devia ser esclarecido em termos judiciais, e aí está, acho bom.

    Quanto ao sr. Balbino não me venham pretender que ele estará fora de um lobby, qual virgem impoluta, já não sou inocente.

    O que se passa é que vêm aí os milhões do III QCA e as hienas lambem-se e rosnam.

  27. E quanto ao PS e PSD, acho mesmo que com o primeiro se vive com mais liberdade. Aliás nada disto se passaria assim às escâncaras com a direita no poder.

    Lembro-me como o caso Moderna foi abafado e de como surgiu em retaliação e abafamento o CasaPiagate. As pessoas-chave neste último processo estavam nomeadas pelo Paulo Portas através da Cardona.

    Desde Pina Manique que a Casa Pia serve meninos aos autoridades do Estado, acomeçar no próprio segundo diziam.

    Que isso devia acabar, devia, e em boa parte finalmente já está, mas que foi urdido como uma bomba política, claro que sim.

    Resta o problema dos abusos sexuais das crianças dentro das famílias tradicionais, casadas pela igreja, e com alcóol à mistura.

  28. “Casadas pela Igreja”? Olha o menino Judas do PS! Deves ter andado a beber muito al-cu-ól lá pelos marrocos.

  29. É. E os zeppelin faziam belos fogos nos céus…

    O Judas corri eu daqui pá, junto com muitos mais, claro.

  30. Py, eu contigo aqui não converso.

    Se quiseres tirar satisfações vais ao Cocanha. Lá usa-se um sistema de comentários onde ninguém pode apropriar-se do nick de outra pessoa.

    De qualquer forma estou-me absolutamente nas tintas para o que fazes com o traseiro e já começa a cheirar mal esse exibicionismo.
    Tentar falar contigo acerca de política é a mesma tarefa vã que faz~e-lo com um loura fútil e beta.

    Tu és assim: uma loura fútil e beta.
    Com a agravante de nem seres tão solta quanto uma loura fútil e beta deve ser.

    ès uma loura fútil e beta com complexos de inversão sexual.
    E eu nãzo sou psico para ter pacharro com essas paneleirices mentais.

  31. Tu não entendes nada porque és amoral. Porque para ti um político do ps que compra um canudo por ser possidónio é um chico esperto muito digno. E nisso só consegues ver “manias de canudo”- que, a existirem foram dele, não foram de mais ninguém.

    És uma beta burra porque também não percebes o que significa um estado de anomia- anomia não é anemia- e traduz-se por essa semelhança de adormecimento e indiferença em que o paralelo gay serve perfeitamente. Porque a política deixou de ter causas e passou a ter modas. E a esquerda tornou-se precisamente isto que v.s ilustram: uma esquerda de bibelot. Um esquerda de passarelle e de alterne.

    Mas é claro que as louras fúteis só entendem conversa fútil de pechinchas de sexo que conseguem nas férias de turismo sexual por Marrocos.

  32. Quanto a pedofilias passo e passo-as antes de mais com o FV porque esse sim, sabe o que diz e o que cala.

    Se não se fala do caso do António Balbino Caldeira, ao mesmo tempo que se dá entrevista no Miniscente a dizer que a blogosfera é o último grande reduto de liberdade, é apenas e exclusivamente por isso.

    Foi este o motivo que me levou a vir aqui. Fiquei com curiosidade de saber se desta vez iam ser consequentes com as grandes declarações públicas de liberdade ou iam fingir que não sabem de nada.

    E fingiram e calaram. E não foi por causa dos bonequinhos nem da paneleirice.

    Foi por causa do velho compromisso ideológico com a teoria da cabala.

    Mandar umas bocas por causa da DREN é fácil, qualquer um faz. Agora ser consequente e dar o exemplo das declarações bombásticas, em bela frase que eu até reproduzi no Cocanha, é mais difícil.

    E é pena. Porque é nestas alturas que se separa o trigo do joio e as palavras não são apenas belos adereços para dar lustro à imagem.

  33. Acredita que a blogosfera “é uma forma de expressão editorialmente livre?”

    – “É, decerto. E o controle social, em que a blogosfera é exemplar, evitará que o mundo exterior, repressivo, ponha tão cedo as botifarras aqui dentro”

    Pois é. Foi a mais brilhante declaração de princípios. Pena que depois, quando chega a prática, as palas não deixem ver quando as botifarras entram.

  34. Tu és um exemplar típico de complexo de castração freudiana. Não há clitóris que lhe chegue. Ninguém põe as patas na blogosfera enquanto a gente não deixar.

    Também não converso mais contigo, não vale a pena, talvez um black te resolva o problema, e te ressuscite o Semiramis. Boas

  35. Zazie,

    Nem todas as nossas solidariedades precisam de ficar exaradas «in blogo». O Aspirina não é, para nenhum de nós, um diário (político, ou pessoal, como poderá ser a Cocanha). É um divertimento. E do divertimento apenas prezamos a seriedade.

    Concretamente: se o caso «Balbino» não conseguiu eco aqui, não é isso motivo para se nos supor desatentos.

    Mais latamente: para nós, a vida não é o Aspirina.

    Lateralmente: o Py sabe tratar contigo. Homem de cima a baixo.

  36. Olha lá, ó meu panasca de py- eu não tenho absolutamente nada a ver com a Semiramis que, tanto quanto sei, até já morreu.

    Só um imbecil como tu é que pode ter encascado essa merda na cabeça. Eu nem era leitora do Semiramis.

    Há perto de 30 bloggers que me conhecem ao vivo, um deles é o Zé Mário Silva e ele até tem referências de trabalho que podem confirmar muito mais coisas. Uma delas que eu nada tenho a ver com uma blogger que dava pelo nome de Joana e que teve esse blogue. E, ao que consta, até morreu.

    É de autêntico mau gosto vir-se para aqui com essas tricas bichosas.
    ———–

    FV- cada um escolhe ou cala o que acha que deve escolher ou calar.

    A única questão que sei e me lembro foi da tua frase em pleno processo de manipulações na Assembleia da República com a ida de cana do Paulo Pedroso.

    Disseste tu, em comentário em cima do acontecimento, aqui nas caixinhas, que era a história da passagem do rio. Sacrifica-se um bezerro para que as piranhas o mordam e depois passa a manada sem problemas.

    Claro que nem te vou perguntar sem nos entretantos, destes últimos anos, a tua investigação chegou a descobrir qual foi a manada que afinal violou os desgraçados.

    Mas é quanto me baste para perceber o motivo pelo qual umas vezes notas as botas e outras achas que o Aspirina é mais virado para a “literatura” e para o “entretenimento”.

  37. zazie, com certeza que a blogosfera é livre. no entanto ninguém está livre de ser alvo de um processo, por difamação, por exemplo. até ser dado como culpado será arguido. o que tem isto de especial? trata-se do funcionamento da lei e da justiça. agora o que me parece altamente suspeita é essa história da intimação por telefone, depois por fax. qualquer queixa, tanto quanto sei, chega por carta registada. ninguém está livre, também, de ser alvo de uma brincadeira de mau gosto de um engraçadinho sem graça.

    somos livres sim. o que há é pouca consciência disso, pouca coragem, falta de conhecimento dos mecanismos que protegem e defendem a nossa liberdade. e muitos telhados de vidro. e também muita confusão entre ser-se livre e dizer-se não importa o quê. olha tu aqui sempre a insultar o py. és livre ou não de o fazer? claro. e ele também é livre de te mover um processo por atentado ao bom nome (se bem que py como nome…), se souber quem tu és. e tu livre para ter uma defesa. e por aí fora.

  38. Olha lá lindinha, e além disso aposto que és anal retentiva, para gostares tanto de ‘regras’. Como se eu não soubesse há milénios que ‘nomos’ quer dizer regras e que anomia que dizer a sua negação.

    És mesmo burra e tão homofóbica que de facto só um black (já que estou indisponível) é que te pode tirar o sarro dos canos.

    E agora tá Sol e vou passear, e até calha que hoje vou ter com uma mulher, mas essa ao menos é bonita.

  39. Zazie,

    Esperteza não te falta. Pode é faltar-te a memória. Ou ela desnortear-se.

    É o caso.

    Aquando da questão Paulo Pedroso, alguém contou («aqui nas caixinhas», dizes tu, e eu diria que nas caixinhas do «Blogue de Esquerda»…) essa exemplar história da cabra e da couve – ou outro bicho e outra hortaliça. Sim, alguém. MAS NÃO EU.

    Ora, procura lá, querida. E não irás ter ao Luis Rainha? Não afianço. Mas diz-mo o mindinho.

  40. Ferdinand

    Dou-te a minha palavra de honra que estava perfeitamente convencida que tinhas sido tu.

    Aliás, estou a ver a caixinha e o dia em que li e vi que era teu o comentário, vindo da Holanda. E sim, foi no velho BDE.

    Tentei encontrar mas retiraram os comentários.

    Vou reproduzir de novo o que retive na memória.

    Não se falava em coelhos nem cenouras e o Luis Rainha ainda nem fazia parte do blogue.

    Foi muito antes e foi mesmo em cima do acontecimento quando o Pedroso foi de cana e se soube dos telefonemas e avisos e forcinhas de ajuda.

    O que me recordo foi da imagem. Contava-se (se não foste tu peço-te mil e um perdões, mas digo que me recordo como sendo teu) que fazia lembrar uma qualquer história – não me lembro de que povo- mas foi contada de forma erudita- que tinha por hábito lançar e sacrificar um vitelo (se não era este animal era parecido) no rio, levando a que as piranhas se entretivessem a comê-lo, podendo depois atravessar a manada.

    Foi isto. Tenho na memória que foi dito por ti, em comentário, acho que foi logo o primeiro comentário ao post que também aflorava a teoria da cabala.

    Na altura tinha aquela maluqueira da casa da Paolina Bonaparte e até houve debate forte com o tchernignobil e com o josé. Por causa da pressa da reacção pavloviana à teoria da cabala.

    Também sei que nunca se falou de ti ou do teu exemplo e acho que também nunca to tinha dito. Mas é assim que o recordo. Não o recordo minimamente como sendo do Rainha. Por várias razões: nessa altura nem havia Rainha;apareceu depois e assinava como o “fantasma do natal passado”; também não me recordo do Rainha ter dito algo idêntico em post- fosse no BdE I, ou II ou III, ou aqui.E não me estás a ver a poupá-lo para te sacrificar.

    Se há alguem que ainda me faz vir a estas versões do velho bde és tu.

    Não foi chico-espertice da minha parte nem esperteza- foi mesmo assim- lembrei-me e disse.

    Do mesmo modo que o fiz sou capaz de pedir mil perdões se a história não foi dita por ti.

    Mas recorda lá bem. Porque eu sou despistada numas coisas mas noutras não. E esta até me lembro de a ter lido mais do que uma vez, precisamente por estranhar vir de quem vinha.

    E na altura ainda até andavamos naquelas brincadeiras da sub-comandanta a ensiar a fazer itálicos, porque os negritos já v.s sabiam
    ehehe

    Agora se tu me dizes que isto não veio de ti e afianças que foi o Rainha, é mesmo uma grande gaffe da minha parte.

  41. Mas não. Faz as contas e vais ver que o Rainha não foi nem podia ter sido. Foi poste do Zé Mário e foi nos comentários. E falava literalmente disto- de sacrificar um animal para a manada poder passar tranquila. A ideia era clara- o Pedroso estava a ser usado por outros para poderem safar os “seus pedófilos”. E foi coisa demasiado em cima de tudo para ter qualquer fundamento racional- foi a fezada da cabala- à Ana Gomes

  42. Zazizinha,

    Eu recordo-me do episódio. Mas recordo-me, também, de não ter entrado na discussão. Nunca percebi bem o caso. Não sei se o «Casa Pia» é, ou não, uma história mal contada. Pode ser. Acho possível, embora não demasiado provável, que alguém esteja ainda hoje a exportular, e a usar inocentes, ou meio-inocentes, para ficar na sombra.

    Mas – de novo – o símile que fixaste não foi meu. E, para teres só uma ideia de como a memória te atraiçoa, lembro-te que, tanto no Blogue de Esquerda como no Aspirina eu entrei SEMPRE DEPOIS do Luis Rainha, pessoa que, quanto sei, foi sempre fundador – e julgo que financiador – dos dois blogues, honra lhe seja.

  43. susana,

    Desculpa se não vou perder tempo a responder-te. Sei que tens esse talento para ama-seca de bichonas e eu não tenho.

    E nem será por serem bichonas na cama, mas por o serem mentalmente.

    É questão em que nunca consigo entender-me. Não suporto galinhices e este palerma é galinha, é mentiroso, e inventa merdas- como essa de eu ser a Smiramis que já morreu.

    Não tenho mesmo pachorra para estas tretas. A questão é teórica, não é de cu, nem de galinhice.

    O que tu para aí disseste não é nada, como de costume também não chegas lá.
    Há momentos para tudo, mas nem todas as questões são pechinchas de turismo sexual.

    Lamento- a questão pidesca de um blogger ser chamado a depor por ter mostrado as mentiras do nosso primeiro é demasiado grave para v.s atirarem com poeira para os olhos.

    Se insultei foi porque não encontrei outro modo de falar com putices.

    Este py é cretino. È burro, é imbecil, só anda na blogosfera para abanar o rabo e falar do que leva na peida.

    E faz isso a despropósito. Mete.-se onde não é chamado para mostrar o rabo. Ninguém está interessado nisso. Ele que vá para o Renas e tenha por lá essas conversas. Agora comigo não espera complacências, por uma simples razão- eu respeito quem se dá ao respeito, mas não respeito gente intriguista.

    Este gajo é intriguista. E anda por aqui há uma data de tempo com essa merda de eu ser uma pessoa que já morreu.

    Arranjou mil e um artifícios para tirar nabos da púcara. Enviou-me mails e fez-se passar por pessoa minha conhecida de há muitos anos. E eu acreditei. Mandou-me aquela foto da inscrição de marrocos para poder construir a história.
    E foi dando uma série de definições do “neu carácter” que supostamente conhecia muito bem.

    E eu, de boa fé, acreditei, falei com ele, recomendei outras pessoas para a decifração da escrita e por aí fora, até me ter lembrado de querer saber de onde é que nos conheciamos.

    Ele foi enrolando até que foi obrigado a confessar que só me “conhecia” da blogosfera!

    Foi isto. E eu ainda lhe perguntei, sendo assim, só me podia conhecer aqui do Aspirina pois nunca me tinha cruzado com nenhum py em parte alguma.

    E ele calou. Hoje descoseu-se e disse o que tinha andado a esconder- para eu voltar a activar o Smiramis.

    O gajo é bichoso, é falso, é um grande aldrabão e quem quiser que o ature.

  44. Fernando,

    Comigo qualquer mentiroso leva a melhor. Não estou a falar de ti, estou a dizer uma verdade.

    Eu sou uma básica que até é capaz de enganar com a verdade. É isso mesmo- tenho o vício de falar verdade. E nem sei se é por aversão a mentira- é assim- sou básica, sou uma cabecinha simplória.

    Como te disse, recordo esse comentário, como sendo teu e TU NÃO FAZIAS PARTE DO ASPIRINA NESSA ALTURA.

    Percebes? nunca poderia ser post teu porque andavas só pelos comentários. Não fazias tu parte nem o Rainha, nem sequer o Tcher.
    Eu tinha a tasca da Paolina, isto passou-se em 2003.

    O comentário que me recordo veio na caixinha e tenho-o bem claro na memória como sendo do Fernando Venâncio, enviado da Holanda.

    Nem me recordo que tenha entrado em debate por causa disso. Digo-te mais. Fiquei chocada e esse assunto só foi debatido com o tcher e com o josé no meu estaminé.

    Como já tinha sido antes, no Pastilhas, na noite em que rebentou. E há quem se lembre do que eu disse- um deles é o Vasco Barreto que também esteve em directo online. E até fez uma genial rábula ao Ritto.

    É isto. Se te lembrares melhor, diz. Se tens a certeza absoluta que essa história da imagem da passagem do rio com o sacrifício de um animal, não é tua, peço-te mil perdões. Se for preciso até faço post no Cocanha.

    Não suporto mal entendidos e acredito em absoluto na palavra das pessoas.

  45. Zazie,

    Ainda bem que acreditas em mim.

    Agora acredita também que, quando eu cheguei ao BdE, mesmo só aos comentários, já nele postavam, e largamente, o Rainha e o Tcher.

    Quando vejo o que – quando eu cheguei a isto – já levavam de história pessoas como tu, e o Rainha, e entrevejo os vossos desencontros e valentes rixas, sinto-me – impagável sensação – um adolescente.

  46. “Eu recordo-me do episódio. Mas recordo-me, também, de não ter entrado na discussão

    De que episódio?

    É que não há absolutamente nenhum episódio a recordar.
    O próprio post do zé mário era anódino.
    Como sempre acontece com ele quando é apanhado desprevenido: o Zé Mário não fez nenhum post a defender cabalas. Fez um qualquer post a dar para o constrangido.

    Não houve grande debate. Apareceu, isso sim, esse comentário que eu me recordo como sendo teu. E foi logo dos primeiros, se é que não foi mesmo o primeiro.

    Depois houve quem desenvolvesse ligeiramente, a medo, não houve sequer debate com segurança. O próprio tcher que depois conversou na Paolina não tinha teoria certa- tinha as tais inclinações ideológicas.

    A única certeza foi dada nesse comentário com a imagem da manada a atravessar o rio enquanto se sacrificava um dos animais.

    Foi isto. Não fazias parte de qualquer blogue. Nem tu nem o Rainha.

  47. ehehe

    Agora deu-me vontade de rir porque estás mais xoné que eu.

    Não foi nada assim. Tu apareceste no BdE muito antes do Rainha e nessa altura nem eu tinha conhecido o zé mário.

    Tu apareceste e ias também ao Espigas daquele bacano que gostava de falar de cinema- o Nuno Centeio- se não me engano.

    E nessa altura nem havia pegas, nem tretas, nem tricas. Havia o BdE e acho que a Coluna Infame também ainda se aguentava. Foi abaixo depois disso.

    As nossas conversas aqui até nem começaram com a zazie mas com a sub-comandanta Paolina Bonaparte. A única pessoa que fez uma aparente apresentação foi o bacano do Vasco que já tinha sido colaborador do BdE e que me conhecia do Pastilhas.

    De resto, se me enganei na história só tenho de pedir desculpa. Agora que a tinha bem clarinha na memória, como sendo comentário teu, acredita que tinha. Se assim não fosse não o dizia com tanto certeza.

  48. As historietas giras que tu conheceste aqui nem foram entre mim e o Rainha. Foram comigo, com o Tcher e com o Animal dos Marretas.

    Fiquei amiga desses dois. Os tempos eram outros. Ainda se podiam fazer amizades na blogosfera.

  49. Zazie,

    Eu não duvido da tua sinceridade. Duvido da tua memória. Não tenho pois nada a desculpar-te.

    Entretanto telefonei ao Zé Mário. A busca da verdade vale uma chamada internacional. E o que ele me disse leva-me a supor-te parcialmente razão. Explico.

    O Luis Rainha não foi fundador do Blogue de Esquerda. Quem o fundou (e eu devia lembrar-me disso) foi o Zé Mário e o irmão, Deniz. O Rainha só aparece na segunda fase do BdE, portanto depois de mim, que já comentava na primeira fase. Mesmo assim, ele – nesse BdE 2 – postava deveras, enquanto eu (e vale também para o Valupi) escrevia «cursivos».

    Aqui tens inteira razão.

    Mas a ‘minha’ intervenção na questão da Casa Pia, que tu recordas, terá de atribuir-se a outro. Por mim, nem interessa investigar.

    Ficamos assim?

  50. aahaha

    tu não me digas que precisaste de telefonar ao Zé Mário para te lembrares que o Rainha não andava no BDE na altura

    ahahahahaha

    Mato-me a rir. Deve ser uma sensação idêntica que os sobreviventes de guerra têm. ahahaha
    Estás mais xoné que eu
    “:O)))
    Está visto que nessa altura era só dos manos e de mais uns itálicos como era o caso do bacano do jogador de xadrês.
    Com o tcher até nos começamos a dar precisamente por causa de um post que o zé mário fez, à custa disso. Saiu a notícia no jornal e ele estava de tal modo constrangido que nem conseguia postar nada.

    E o tcher ficou patetinha e não parava de perguntar onde é que isso vinha, convencido que nós é que sabíamos, sem se lembrar que o jornal estava online.

    Quanto ao resto ficamos assim, se para ti basta. Por mim volto a pedir-te desculpa. Se tu dizes que o comentário e a historieta da manada a atravessar o rio não é tua, é porque não é. A memória neste caso é secundária. Bastaria saberes que nunca a terias dado.

    Também não faço ideia quem tenha sido pois tinha-a de tal modo encascado como tua que nunca pensei em mais nada.

    Agora essa de já nem saberes quando vieste para o mundo virtual é que me deu vontade de rir.

    Não me digas que nem te lembravas do Espigas ao Vento e de ires para lá com brincadeiras de fornicoques connosco?

  51. Mas há outro assunto. Tu podes ter queixas do Py. Ainda assim, seria bom termos a versão dele.

    Agora o que me parece abaixo-de-cão é o modo como exploras uma intimidade a que ele tem direito. Sem esquecer o direito dele de expô-la como quiser.

  52. Eu não esploro nenhuma intimidade.

    Pelo contrário. Eu respeito todas as intimidades. A um ponto extremo.
    Quem me conhece sabe que é assim.

    E sabe-o até quem já viveu isso na blogosfera. Não vou agora dizer nomes mas há um caso em que me pareceu que havia homossexualidade que não se queria pública e eu nunca, por nunca falei no assunto.

    Mais: houve troca de comentários online quando essa pessoa me deu a indicação e fui eu quem apagou tudo para que não houvesse devassa.

    Porque ele nunca mais aparecia e podia alguém ler e ficar a saber.

    E sou “amiga” virtual e não há paneleirice. Há intimidade da vida sexual e ambos a entendemos.

    E isto seria válido no caso oposto: no caso se se saber ou do próprio não esconder.

    Simplesmente eu não tenho conversas de sexo com ninguém. Não gosto de brejeirices. E muito menos de brejeirices mentais que têm as costas largas para a falta de carácter.

    O teu problema é que fizeste um upgrade de novilíngua para seres aceite pelo bando.

    E eu não fiz. Porque no nosso tempo toda a gente falava assim e não existia essa paranóia das palavras proibidas. Não existia politicamente correcto.

    Como eu estou perfeitamente a vontade por ser absolutamente incapaz de discriminar, na vida prática, quem quer que seja, também não vai ser a mim que me vão cobrar complexos.

    Percebes? eu trato em pé de igualdade toda a gente. Vs. é que não percebem que eles é que descem e exploram a vitimização homo, ao mesmo tempo que insultam e chamam o que querem aos outros.

    Eu tratei-o como ele próprio se apresenta: como panasca a oferecer o rabo no mundo virtual- como uma puta.

    E admitia tratamento igual se eu fizesse o mesmo. Porque sempre me entendi com o py até ele se desentender e se armar em besta comigo.

    É bem visível nesta troca de palavras que eu tentei estar numa boa. Porque, de facto, não tenho nada de pessoal contra ninguém.

    E seria incapaz de tratar como um coitadinho mental um gajo, só pelo facto de ele ser panasca.

    A diferença está que ele é que leva a panasquice para a ordem do mental e é burro. E troca tudo e fez merda com essa treta de me tomar por uma sujeita que já morreu.

    É isto. Não penses que vais ser tu ou quem quer que seja a ensinar-me como me devo comportar. Porque eu sei. Sem precisar de deixar de falar como sempre falei.

    A questão paralela pode ser outra. Não tenho feitio de mãezinha. De facto é difícil algum gay procuarar-me para confidências. Mas é absolutamente natural que um homem fale comigo e se dê bem comigo, se não se comportar como uma galinha.

    É apenas isto. Já expliquei a muita gaja que também vem ter comigo com tricas e leva para trás- dizem que até sou bastante feminina mas tenho cabeça de homem.

  53. E digo-te mais: há um bacano que é um senhor (apesar de ser um garoto) que uma vez deu uma lição a muita gente no Dragoscópio. E o Dragão que há-de ser mais “homofóbico” que eu- no sentido em que isso o incomoda por ser homem- foi um cavalheiro e defendeu o rapaz. Precisamente por esse motivo- porque a vida sexual de cada um não é nem deve ser um cartão de visita.

    Não é isso que faz a identidade de ninguém. E é bom que se tenha ainda uma grande reserva de educação nesses casos. Para se imporem pelo respeito. Nada disto tem a ver com “paneleirices” mentais pois ser-se “mariquinhas pé de salsa” ou “galinha”, ou intriguista nem precisa de homossexualidade.

    Se fui ligeiramente cretina com alguém até foi com o João Pedro Costa. E um pouco com o Valupi (sendo que com esse trata-se de retribuição- estamos empatados). A ser, foi com a comparação dos bonequinhos e da metáfora em relação ao João PC. E já lho disse lá no Cocanha. Ainda que pense que ele é dos “alegres” que não tem paranóias por causa disso. E nunca me armou intrigas nem andou com cusquices.

    Assim como espero que ele perceba que esta conversa até tinha bem mais a ver contigo do que com os bonecos dele.

  54. Agora essa treta do “querer ouvir” as outras partes, passo já. Não ando aqui para perder tempo em palhaçadas de tribunais populares E nunca teria contado nada dos mails e mentiras do Py se ele não me tivesse levado a isso com essa merda de dizer que eu sou a Smiramis

    A única coisa que tu poderias ter de fazer era confirmar que eu nunca tive esse blogue e que é do mais absoluto mau gosto andar-se a dizer que alguém se faz passar por uma blogger que morreu.

    Isto sim, isto é grave e é coisa nojenta. Toda a gente acompanhou o caso da morte da rapariga. Dizer-se que sou eu é uma grande filha-da-putice.

  55. Zazie,

    Realmente é do pior gosto do Py (e uma grande pata numa grande poça) afirmar seres tu a Semiramis.

    Mas – e insisto – não é de melhor gosto tu servires-te da sua lúdica exposição sexual para pô-lo a ridículo. «Só anda na blogosfera para abanar o rabo e falar do que leva na peida», escreves tu. É muito reles, não achas?

  56. Não sei. Para mim é, mas há quem ache que faz parte da liberdade de expressão de cada um.

    No meu tempo chamava-se a isso putice e as putas não eram tratadas como senhoras, a menos que se comportassem como senhoras.

    Sorry. Não fiz o upgrade. É assim que penso.

    Pensei e disse o mesmo quando aquela gaja criou o blogue do “procuro marido” e usou as fotos das filhinhas em público.

    É difícil ser-se conservadora sem ser snob. Como é o meu caso. Se fosse snob dava ao desprezo, olhava por cima do ombro e nem panasca lhe chamava.

    E nem me tinha dado numa boa com ele. O problema da linguagem é todo teu, Eu falo assim com toda a gente. E consigo respeiar toda a gente porque sou incapaz de uma cusquice.

    Se me chamassem puta por me andar a armar em puta publicamente era muito bem dito.

    Há nuances para tudo. O py perdeu-as nesta treta. Já tinha havido alturas em que se soube aguentar. Aqui falhou. Falhou porque deicidiu virar o bico ao prego e perseguir-me com esses chavões da homofobia quando a questão era de anomias políticas.

    Está claro que eu nunca me vou vergar a perseguições e tenho pó de morte ao politicamente correcto.

    É à bruta que é para aprenderem.

    Não é preciso muito para cairem as boas maneiras. A ver se não foi logo ele que me chamou feia e a sofrer de rentenção anal e mais uma série de merdas. E depois fechou em beleza. Com aquilo que sempre começou: aqui no Aspirina.

    Tudo começou com a Smiramis e com essa intriga e fechou com ela.

  57. Demorou mas foi. Foi mesmo assim que a coisa se passou a propósito de um post do Valupi acerca do aborto. E ele que andava com aquelas palhaçadas com a susaninha, veio logo com umas bocas estranhas dos meus baús e da minhas riquezas de beta e depois saiu-se com as saudades do tempo da Smiramis.

    Na altura nem percebi.
    Depois vieram os mails, a tal admiração e conhecimento de longa data, o meu temperamento alegre de que ele sempre gostou e blá, blá em brasileiro.
    Depois vieram as encomendas históricas- entre elas essa decifração de Marrocos- depois veia a suposta confissão que era gay, para o caso de eu não me apaixonar (como se eu fosse ceguingha e não os topasse a milhas) e por fim desandou. Quando percebeu que eu não era toina, apesar de ser ingénua e crédula.

    E ponto final. A coisa até provoca um certo arrepio. A morte dessa rapariga e aquele culto no blogue é história demasiado macabra para se falar.

  58. ahaha, obrigado zazie, ando a perceber melhor os contornos da homofobia e ajudaste bastante.

    ‘Longos dias têm cem anos’, dizia a Agustina, de quem gostarás por certo.

  59. Fazes bem. De caminho também não te faria mal leres o Schopenhauer, a propósito da dialéctica eurística.

    Olha, e vais ver que ainda dás um lindo noivo de santo antoninho.

  60. Tanto barulho,Zazie?!… E para quê, se continuas desesperada?…
    Deixa lá os ex-maoistas divertirem-se com a malta… O pessoal até gosta de ser animada pelos velhos companheiros. Não te rales com isso, mulher!…
    Olha, pelo solstício, não te esqueças de ir com o teu Dragão até à invicta e dar umas marteladinhas nos trotskistas da avenida…

  61. … vai ser um estudo de caso delicioso, zazie. Mas afinal, como tens ‘cabeça de homem’também és sapatão

    Viva o artº 13º da Constituição!, não? :)

  62. Vou com o meu musaranho. E ai do panilas que o tente apalpar, ao meu rico musaranho, que ele não é nenhum bibeôee, caralho.

    Fazia logo ali um peixeirada que até as do Bulhón coravam

    ahahahha

    Tudo tem um lado caricato e este detalhe foi de chorar a rir
    “:O))))

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