Aspirina B – um inventário e uma despedida
Na vida real, ao contrário dos filmes, os maus ganham sempre. Bastou um paranóico para transformar a caixa de comentários do Aspirina B numa pocilga. O cheiro é insuportável.
Mas comecemos pelo lado bom. Quando há um ano a minha casa foi assaltada por uma quadrilha de profissionais, foi graças ao Aspirina B que foi possível recuperar os poemas, as notas de leitura e as crónica lá publicadas. Os gatunos roubaram o computador mas não os conteúdos do Blog. Convidado pelo Fernando Venâncio, seguiu-se o apoio da Susana Campos e logo a seguir o Valupi com uma paciência sem fim para os meus textos e imagens que colocou «on line» ao longos destes últimos anos.
Agora vou sair pois o paranóico não desiste e vai torpedeando as outras caixas de comentários já que as minhas estão bloqueadas. Tenho três filhos e três netos, por isso não faz sentido eu continuar a sofrer com um paranóico a inverter as verdades da minha vida. Por exemplo – Sou natural de Santa Catarina e fiz o exame da terceira classe em Abril de 1961 para fazer o da quarta em Julho desse ano e o de admissão logo em Agosto. Entretanto ele, o paranóico, vai debitando tudo ao contrário.
Agora vai ficar sozinho a inverter verdades à sua inteira vontade e capricho. Pode inverter tudo o que quiser. Eu trabalhei com pessoas como Óscar Lopes, Fausto Lopo de Carvalho, David Mourão-Ferreira, Orlando da Costa, Jacinto do Prado Coelho, Carlos Eurico da Costa, Jacinto Baptista, Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Vítor Santos, Homero Serpa, Aurélio Márcio, Wanda Ramos, José Cardoso Pires, Mário Ventura, Dinis Machado e Olga Gonçalves – por exemplo.
Obrigado a todos; em especial Fernando, Susana e Valupi. Obrigado aos leitores. Até sempre.