11 thoughts on “Não dá para ainda se conseguir culpar Sócrates ou a ministra-sinistra por isto? De preferência, os dois, please”

  1. Sinceramente, não percebo o que tem a ver o cu com as calças. O facto da Constança não ter conseguido concluir o exame por sofrer de dislexia não deveria ser motivo para aproveitamento político. E, na minha opinião, se foi apenas por falta de tempo, não me parece correcta a posição do Júri Nacional.

  2. Também ouvi que vão fazer turmas de alunos espertos e turmas de alunos burros. Já não sei o que mais esperar destes senhores levados ao colo para a governaçâo pelos l’ucidos e patriotas do NE e do PCP.
    Nâo restam dúvidas de quem controla a informaçâo, controla o país, nesta era da informação. Uma mentira ou meia-verdade dita por gente acima de qualquer suspeita, quase sempre os donos da “fazenda”, é aceite como verdade absoluta. A democracia é a cortina de fumo perfeita para encobrir os mentirosos. Mas há uma realidade nova, que sâo as redes sociais. Se uma estaçâo de TV, uma rádio, revistas ou jornais custam fortunas e só estão ao alcance do “capital”, as redes sociais custam pouco. Bastam que se aposte nelas e que se organizem, credebilizem e informem por oposição à “verdade oficial” que, neste momento, já não é a dos estados ditaturiais mas da ditadura financeira.
    O blog Camara Corporativa podia ser considerado um embrião desta nova forma de enfrentar o poder dos donos da imprensa tradicional. Fechou portas, sem dizer porquê. Deixou a ideia do que pode ser feito se as pessoas se convencerem que nâo há forma de enfrentar os meios de comunicaçâo de quem manda nos estados, a não ser de uma forma nova, precisamente aquela que nos é disponibilizada pelas redes sociais. Seria bom que os comentadores e articulistas que amam a verdade desistissem dos cobres que ganham a escrever nos pasquins da ditadura financeira. Eles emprestam, ingenuamente ou nem tanto, seriedade aos padrinhos da máfia informativa.
    Que adianta continuarmos aqui a protestar no Aspirina, se apenas uma dúzia nos lê. Imagine-se um blog com vasta informação e bem documnetada, com nomes sonantes e especializados. Depressa arrasaria na blogosfera e colocaria em causa o manobrismo dos patrões da informação.
    Haja vontade, amigos. Fica a sugestão, Valupi. Alguma coisa tem de ser feita, porque estamos a ser conduzidos como cordeirinhos ao altar da patifaria.

  3. Pelo contrário, caro Edgar.
    O facto da Constança não ter conseguido acabar o exame de Português têm tudo a vêr com politica : foi uma decisão politica que permitiu estes examinadores imporem novas regras que não permitem a leitura oral de exames para alunos dislexicos, o que não acontecia antes do cretino, perdão , do Crato que tomou conta do ministério.
    Como vê, têm tudo a vêr com politica, da má e da grosseira, posta em movimento por alguém cujo pensamento politico sofre de gravissima anacronia e saudosismo, que não se justificam hoje em dia em pessoas bem formadas e com preocupações sociais.
    De facto, um dos deveres de uma sociedade democrática moderna é precisamente defender aqueles que, por infortunio genético , não têm o mesmo acesso que os demais cidadãos a uma vida normal e não colocar-lhes mais obstaculos no caminho do que os que já enfrentam. Chama-se a isto solidariedade, deveria ser um dos valores pilar das sociedades modernas e avançadas.
    Infelizmente, quando o dinheiro(ou falta dele) fala mais alto, toda a gente se esquece o que essa palavra significa, e é esse esquecimento que leva cidadãos como o Edgar a fazer a pergunta que fez.
    Se se lembrasse do que significa solidariedade não teria de fazer essa pergunta, já saberia de antemão a resposta…

  4. jpferra, bem lembrado. Vou passar a ter mais cuidado.
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    edgar, quem fazia baixa política com episódios destes era a oposição aos Governos PS. Agora, ninguém protesta porque acabou a época do tiro ao xuxa.
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    Fernando, não estás condenado a protestar apenas aqui neste blogue, ou em qualquer outro. Podes protestar de forma muito mais eficaz para os teus interesses caso te juntes a outras pessoas que defendam causas comuns da forma e nos locais onde podem ter maior influência.

    Repara também que encontras na comunicação social muitos nomes respeitados que se expressam em plena liberdade. Não vivemos numa sociedade amordaçada, antes num meio plural onde as diferentes visões do que é correcto e incorrecto se podem confrontar e dialogar.

    Tens muita gente à tua volta que gostaria de aproveitar essa força de vontade cívica de que dás mostras, acredita.

  5. Não quero entrar em polémica. O que eu disse é que não concordava com o aproveitamento político tal como foi feito. O caso da Constança não deveria ser aproveitado para defender o governo Sócrates mas, naturalmente, para criticar a decisão que a impediu de ter maior protecção. Ou será que uma má decisão deste ministro transforma em boas todas as decisões da ministra anterior?
    Também não concordo com a generalização que mete tudo no mesmo saco. Já não se lembram da posição de muitos destacados socialistas que criticaram as políticas do governo Sócrates? Este tipo de argumentação pretender impedir a crítica, qualquer crítica.
    Gato Vadio, agradeço humildemente a lição de solidariedade.
    jpferra, afirmar que, agora, ninguém protesta é, no mínimo, ridículo.

  6. edgar, vê lá se percebes: este caso mostra não uma decisão do Ministro mas dos serviços do Ministério. O Ministro não trata de todos os casos que lhe aparecem no Ministério, capice? É daí que vêm os aproveitamentos, tal e qual como se fez com Correia de Campos na Saúde, onde de repente já ninguém podia morrer num hospital, ou apanhar uma constipação, sem que se lhe apontasse o dedo (sim, estou a fazer uma caricatura).

    Quanto a impedir a crítica, e qualquer crítica, seja a quem for, larga o vinho.

  7. Edgar,a questão é esta: a constança nos anos” socraticos” tinha acompanhamento na leitura nos exames,e agora foi-lhe retirado.percebido? designar por aproveitamento politico a denuncia de um caso vergonhoso,não me parece nem correto nem solidario e vindo da boca de um militante do Pcp com mais de 55 anos de militancia.Se há partido que faz aproveitamento politico até das situaçoes que cria é o Pc.Diga-me lá: foi ao não o Pc com a direita que atiraram o pais para o resgate? foi não foi senhor Egdar? então porque tirar vantagem agora perante as dificuldades que essa atitude politica criou ao pais com moçoes de censura,sem efeito pratico nenhum a não ser a de publicidade enganosa.Senhor gaspar espero que não se zangue comigo por estar a ser sincera. consigo.

  8. Cara Maria Rita,
    Não critiquei a denúncia mas a utilização da denúncia para um apoio despropositado ao governo anterior. Bastará relembrar o que vários e distintos socialistas afirmaram sobre a política de saúde do governo de Sócrates para recomendar cuidado com determinadas afirmações.
    Também me parece estranho acusar o PCP de ter atirado o país para o resgate. Tanto quanto sei, o resgate foi exigido pelos banqueiros, recomendado com insistência por Mário Soares, acordado por Catroga (o que terá motivado acusação de quebra de solidariedade com Sócrates) e assinado pelo PS, PSD e CDS.
    Sem ofensa ou qualquer intenção provocatória, lembro-lhe como passou depressa o tempo do “porreiro pá!” até à “ajuda” da troika, entre o sorriso e a exigência.
    É óbvio que não estamos de acordo em muita coisa mas factos são factos e há um que talvez ajude a perceber melhor o que é realmente a chamada “crise da dívida” e o tipo de “ajuda” que tem sido dado aos povos dos países “endividados”:

    “Entre Outubro de 2008 e o mesmo mês de 2011, a Comissão Europeia aprovou ajudas estatais a favor de instituições financeiras que ascendem a 4,5 biliões (milhões de milhões), montante astronómico que corresponde a 37 por cento do Produto Interno Bruto dos 27 estados que integram a União Europeia.
    A revelação foi feita pela própria Comissão Europeu, dia 6, em comunicado de imprensa, no qual reconhece que se por um lado as ajudas «permitiram evitar falências bancárias em massa e perturbações económicas em grande escala», por outro lado «fizeram recair sobre os contribuintes o peso da deterioração das finanças públicas, sem resolver o problema de como lidar com os grandes bancos transfronteiriços em dificuldade».” Jornal Avante de 14 de Junho de 2012.

  9. Vil desonestidade intelectual, a de Vossa “Excelência” ( só se for na arte de ser putrefacto entre a putrefacção intelectual ). Utilizar uma situação destas… Nojento. Só podia vir da área “Xuxialista”

  10. Claro que é nojento, oh sim, que escandalo…já se o caso se tivesse passado no governo Socrates, gostaria de saber quem os escandalizados que aqui vieram comentar estariam a culpar…
    Sim porque é muito feio fazer aproveitamento politico de situações destas…a não ser que o partido no poder seja “xuxalista”…

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