Não queremos que pensem que somos esquizofrénicos.
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O uso de esquizofrénico como adjectivo no discurso político está em alta neste mês de Fevereiro e atingiu políticos e comentadores por igual, na direita como na esquerda. Começou com a entrevista de Relvas à RDP, no dia 2, termina a 29 com o Primeiro-Ministro.
Alguém, de preferência na área da saúde mental, devia dizer uma palavrinha sobre o assunto, nem que fosse para aliviar o estigma que permanece como factor escondido de agravamento da doença dos verdadeiros doentes.
“não queremos que pensem…”
não é preciso pensar. temos evidências que cheguem.
ó pazinhos, este gajo é um FDP. Esclarecido?! Não é esquizofrénico. É FDP. e tem cara de quem tem ranho no nariz, inspira ao soco, como o caralhete da benedita.
para completar o ramalhete, qualquer dia pedem que não os confundam com “atrasados mentais” – isto é tudo muito pobre, triste e repugnante, não é? E acordo todos os dias no mesmo pesdelo, puta que os pariu.