Afinal

Afinal, a abstenção não diminuiu, aumentou.

Este desfecho é o mais lógico face aos números da emigração, à crise demográfica, à persistente desactualização dos cadernos eleitorais e a um contexto social e político que promoveu a abstenção de potenciais votantes no PS.

*

Afinal, o LIVRE não elegeu vivalma.

Foi um sonho lindo que, neste momento em que escrevo, não se sabe se resiste à manifestação da sua absoluta irrelevância para a comunidade. Teve o meu voto, e confirmou-se como um projecto falho de estratégia ao ter desaparecido em campanha. Em vez de terem procurado dialogar com abstencionistas e com comunistas, saltando para os cornos do sectarismo esquerdola, ficaram-se num imobilismo incompreensível, quiçá convencidos de que as sobras do PS dessem para juntar mais uns votos aos 70 mil que julgavam garantidos a partir das europeias. O eleitorado preferiu outro tipo de animais, não tão domesticados.

*

Afinal, o Marinho e Pinto ficou a ver navios.

Esperava-se, ou esperou-se, que a campanha do Marinho fosse um contínuo circo populista, atirando-se às canelas de tudo o que mexesse e passasse por perto. Em vez disso, vimos um candidato a passeio sem chama nem discurso. A ver se algum jornalista, ou o próprio, explicam o fenómeno num destes dias de rescaldo.

*

Afinal, os pafiosos ficaram longe da maioria.

No começo da noite, essa possibilidade foi avançada e, a juntar à falsa previsão da diminuição da abstenção, até levou os pafiosos a celebrarem as primeiras projecções como se viesse aí uma nova aparição da Nossa Senhora de Fátima para entregar um crucifixo novinho em folha ao Pedro. Mas não, era engano. Os votos que tiveram foram só daqueles que acham muito bem serem enganados, maltratados e toureados. Que os há.

*

Afinal, o Bloco vale mais sem Louçã do que com ele.

O histórico triunfo do Bloco, realmente subindo a terceira força política nacional, nasceu exclusivamente da Catarina Martins, a qual rompeu com o modo imbecil de aparecer irada contra o mundo que a esquerda pura e verdadeira cultiva por contingência pulsional, vocação maniqueísta e ontologia totalitária. Como isso foi feito consistentemente ao longo dos debates, e estes foram vistos na televisão pelos públicos-alvo, o eleitorado do centro, flutuante e não politizado, pôde voltar a acreditar que no Bloco há pessoas razoáveis que merecem a confiança, ou a esperança, das restantes pessoas razoáveis. Numa campanha em que os parolos encartados declararam a morte dos cartazes como peça de propaganda eficaz, só porque assim poderiam bater mais um bocadinho no PS, os cartazes onde duas mulheres jovens e atraentes deram a cara por uma mensagem vácua e hipócrita acabaram por serem louvados como instrumentos fulcrais de uma “excelente campanha”. O grande Louçã da esquerda grande caiu do totem.

*

Afinal, o PC continua a somar vitórias patrióticas e de esquerda.

O PCP é o melhor aliado que a direita possui neste miserável e adorável pais, e isto desde que Cunhal aterrou na Portela em 74. Trata-se de uma agremiação religiosa, imune a qualquer tentativa de diálogo com a democracia que ultrapasse o plano autárquico. Nas presidenciais, quando o PCP apoia um candidato democrata é só porque esse é o mal menor perante a eventualidade de ser acusado de ter favorecido o candidato da direita. Daí a obsessão com a retórica primária e febril das “vitórias” em nome do “povo”. Um povo que insiste em lhes dizer que o comunismo se deve concentrar na limpeza das ruas e nas manifestações bem comportadas, só com gente séria.

*

Afinal, as sondagens estavam todas certas.

Incluindo as erradas. Todas certas nisso de terem registado uma real alteração nas intenções de voto, a qual ocorreu precisamente ao contrário do que o PS antecipava: à medida que se aproximava a data das eleições, mais o eleitorado desertava do campo socialista e ia-se espalhando por tudo quanto era outro poiso, em vez de aparecer a dinâmica de maioria. Também um dos efeitos previsíveis face a sondagens adversas não se registou, o tal toque a reunir perante o pânico de uma vitória da direita. Conclusão: o problema nunca está no mensageiro.

*

Afinal, Costa fez uma campanha que ultrapassou a imaginação de todos, inclusive a sua.

Ninguém poderia ter imaginado que a campanha iria correr tão mal. Ninguém de ninguém. E as razões para tal são da exclusiva responsabilidade de Costa. Não dizem respeito a qualquer eventual falta de recursos financeiros ou humanos, só à falta de estratégia e de liderança. Terminou a campanha a dizer que “o PS aprendeu com os erros passados”, sendo que pelos erros passados se referia a decisões de investimento de Governos socialistas tomadas num certo contexto nacional e internacional que em nada compara com o actual. Um desastre justamente punido nas urnas.

*

Afinal, Costa, Jerónimo e Catarina poderão completar o 25 de Abril.

O 25 de Abril está por completar desde que o PCP tentou impor uma ditadura comunista e o PS de Soares ergueu-se para defender a democracia liberal. De lá para cá, o bloqueio do sistema à esquerda perverteu o regime e talvez seja a principal causa da cidadania larvar e do afastamento da política de tantos. Agora, de repente, por milagre, estamos esperançadamente atónitos, e lucidamente descrentes, com os sinais de abertura do PCP. Mesmo que não dê em nada, também nada voltará a ficar igual depois de os comunas terem atravessado o Rubicão em direcção à cidade.

*
Afinal, a política continua a ser o que sempre foi e será.

A invenção da liberdade.

33 thoughts on “Afinal”

  1. LOL

    ” O 25 de Abril está por completar desde que o PCP tentou impor uma ditadura comunista ”

    Você acredita no que escreveu ?

    Ainda há poucas horas, na Quadratura do Círculo, o Jorge Coelho desmistificou – e bem – essa treta da “ditadura comunista”, Lobo Xavier estava dizendo que lutou contra a ditadura comunista, Jorge disse que não era verdade porque pura e simplesmente nunca tido existido uma ditadura comunista em Portugal .
    Poder-se-à dizer tentativa de controlo do poder mas daí até à implantação de uma ditadura comunista em Portugal vai um salto de gigante . Aliás, nem o PCP tinha o apoio da União Soviética para tal empreendimento . Tudo o que estes queriam eram as colónias. Leia as obras do Milhazes ( Blog da Rússia) ou fale com ele, que deve ser das pessoas que mais sabem da matéria.

    Soares também se gabou muito da luta contra o ” perigo vermelho ” ” ditadura de sinal contrário ” e por aí adiante . Tudo altamente exagerado . Para mais, gabam a Soares a ” coragem física ” . Soares sabia perfeitamente o terreno que pisava e o que tinha pela frente . Existisse na altura um verdadeiro regime vermelho género Pol Phot e queria ver a coragem de Soares. Refugiava-me na embaixada mais próxima e ia escrever livros no exílio, – ao mesmo tempo que recitava de memória os menus dos restaurantes mais luxuosos. Ele queria era o PODER .

    Mas já agora, faço-lhe uma PERGUNTA LEGÍTIMA:
    E se o PCP tivesse, legalmente, ganho as primeiras eleições livres em Portugal ?

  2. Pimpaumpum, não existiu uma ditadura comunista porque houve um PS que ao tempo representou a esquerda democrática. Porém, o projecto comunista era o de tornar Portugal numa Cuba da Europa, dando à União Soviética uma poderosíssima vantagem geoestratégica e propagandística.

    Se o PCP tivesse ganhado as eleições livres, era isso que tentaria fazer, não se sabendo o futuro a partir daí, obviamente.

  3. O LIVRE foi identificado pelo eleitorado como um braço do PS. O Nuno CM (cumprimentos fifi) disse aqui que assinou o “papel” para a sua criação, com o objectivo de dividir o BE e o PCP. Quantos socialistas terão feito o mesmo?! Era notória a simpatia de António Costa e de muitos socialistas pelo LIVRE.
    Se me é permitido perguntar o que é que o LIVRE oferecia de substancialmente diferente em termos programáticos?

    Os resultados confirmam que um “Partido dos Votos em Branco” ficava com representação parlamentar.

    O Valupi no comentário das 00,24 já alterou os termos do post. Já não fala em ditadura comunista do PCP, mas sim em ditadura comunista, o que convenhamos não é exactamente a mesma coisa.

  4. Valupi
    Deduzo do seu argumentário o seguinte :
    – O PS, ao tempo, representou a esquerda democrática; e,
    – O PS, ao juntar-se às outras forças democráticas, teve o papel decisivo .
    Ora, decerto que sabe que no campo a que o PS se aliou, estavam, forças não democráticas, e,
    não desconhece também o sentido em que evoluíram, posteriormente, as que eram mais ou menos democráticas, o PPD e o CDS, – e que no meu entender agregavam até aquilo que, seria a evolução natural do partido Marcelo Caetanista, a ANP, uma vez esta liberta esta do constrangimento do problema da guerra colonial.
    Ora, eu não tenho a certeza de que o PCP tenha sido derrotado, pelo papel decisivo do PS, assim como não tenho por garantido que, caso se tivesse aliado ao PC, os dois juntos teriam derrotado a coligação PPD, CDS, RETORNADOS, ELP, MDLP e DEMAIS GRUPOS MAIS OU MENOS À DIREITA DO CDS .
    Efectivamente, poderia ter sucedido que a acção do PS nem tivesse sido necessária, e, que caso se tivesse juntado ao PC, saísse derrotado.
    E aposto até mais na tese de que, Soares, para além do poder pessoal que perseguia, percebeu os sinais histórico-sociais e decidiu colocar-se do lado do cavalo certo, aquele que era mais que previsível que, iria sair vitorioso da contenda. Assumindo a liderança, afastava o seu rival mais directo na questão da luta pelo poder pessoal, Sá Carneiro .
    Não se esqueça que, segundo Rui Mateus, no livro, Memórias de um PS desconhecido, Soares tinha feito em Paris, um acordo com Cunhal e o PCP, e que, o próprio Soares, anos mais tarde, reconheceria que a vitória do PS nas primeiras eleições livres em Portugal, tinha sido, para ele, uma enorme surpresa, já que não contava que o PS ficasse acima do terceiro lugar .

    Quanto à questão de Portugal poder ter sido uma Cuba da Europa e no tocante à hipotética poderosíssima vantagem geoestratégica para a URSS :
    Não ignora por certo, que essa questão da “Cuba da Europa” se deve à bazófia do Otelo. Pessoalmente, estou convencido que nunca por nunca, os restantes países europeus, e aliados formais da NATO, teriam permitido tal desiderato.
    Plataforma para instalação de armas balísticas ?
    Nem sonhar .
    Território de partida para ” expedições revolucionárias ” ?
    Como assim ? Consegue divisar ?
    Exportaçao da revolução ?
    O mote estava dado mas, para além de Espanha e Grécia, países com regimes autoritários assentes em apoio militar, que outros países europeus com normalidade democrática estariam interessados na ” experiência comunista portuguesa ” ?
    Enorme vantagem geoestratégica para a URSS ?
    Não estavam todos os pontos de acesso marítimo, – estreitos no Mediterrâneo, i.e., Bósforo/Dardanelos e Gibraltar, e no Mar do Norte e Báltico – controlados pela NATO, e desde logo, inviabilizada ou perfeitamente controlada a questão de qualquer posto avançado marítimo ? Como iriam eles estabelecer as bases ?

    É também não se esqueça que existia no PS de então, uma componente forte de esquerda, que nem via no PCP o principal inimigo. Estou a referir-me a Manuel Serra, que chegou até a encabeçar luta interna no partido e quase ganhou umas eleições em congresso, o que ditaria o afastamento de Soares. Mais tarde, viria a abandonar o partido e a fundar a Frente Socialista Popular .

  5. Falta acrescentar o comportamento da comunicação social
    que, se pôs na sua generalidade a favor dos pafiosos na pro-
    pagação dos seus “feitos” na malhoria das condições e no
    sucesso do “ajustamento”!
    Por outro lado, o maior erro do António Costa foi não ter
    assumido mais cedo a sua função de secretário geral e ter
    ficado na CML, deixando à solta os “aparelhistas” organiza-
    dos nos “ismos” … parecia que estava no papo mas, os erros
    continuam com as presidenciais é só esperar !!!

  6. Durante a campanha eleitoral, o Movimento Livre/Tempo de Avançar contraiu dívidas no valor de 110 mil euros. Como não elegeu nenhum deputado, não recebe subvenção estatal e lançou uma campanha de angariação de fundos.

    Camarada Valupi,
    é passado o momento das eleições
    e folgamos em saber que foste um dos 38.958 eleitores iluminados que votaram em nós
    (algo surpreendentemente mas essa onda de flâneur dá-te charme)
    sem ser por engano.
    Esperando não ferir a tua actual melancolia cívica,
    tenho a certeza de que poderemos contar contigo
    (a Mimocas dá um jantar hoje à noite, vais?)
    e agora com o teu empenhamento financeiro.
    Saudações,
    L/TDA

    “Só a generosa contribuição de todos pode garantir o pagamento da dívida que contraímos”, escreve o Livre/Tempo de Avançar num email enviado aos subscritores do movimento.
    Apesar de garantir que “a campanha ficou abaixo do orçamento”, o movimento assume que tem dívidas próximas de 110 mil euros, “grande parte a pequenos fornecedores”. O texto adianta que “a bem da saúde financeira” desses fornecedores, o pagamento tem que ser feito na próxima semana.
    “Portanto, pedimos o seu contributo num valor a partir de, desejavelmente, 20 euros, até 16 de Outubro”, refere o documento enviado.

  7. Pimpaumpum

    “Pessoalmente, estou convencido que nunca por nunca, os restantes países europeus, e aliados formais da NATO, teriam permitido tal desiderato.”

    Pois não! Alguns dias antes do 25 Novembro a NATO tinha fundeado ao largo do Tejo uma frota de barcos de guerra para aviso das hostes

  8. que riqueza de texto. só não gosto da vírgula erradamente teimosa depois do afinal em duas frases. coisa pouca.:-)

    viva o Livre e os cornos fedorentos do Ignatz! :-)

  9. ò ferreira, não ligues, o gajo andou a ler o branqueamento do estado novo que o expresso encomendou ao ramos e agora quer adaptar o guião à reaça do 25 abril, afinal eram todos nice e bué de corajosos, só combatiam a dentadura do proletariado, antes e depois. se apertas muito com o bicho ainda o pões a chamar comunalhos aos xuxas e a dar vivas ao salazar.

  10. Essa de dizer que a abstenção prejudicou o PS parece o Seportem a dizer que tudo o prejudica…

    E sobre o PC do Barreirinhas Cunhal, dizer que não queriam tomar o poder em 74/75, só mesmo da boca de quem não viveu essa época.
    Só se acalmaram quando nas primeiras eleições tiveram pouco mais de 12% dos votos e aí viram que afinal “o povo” estava-se cagando para eles.

  11. Totalmente contra estas subvenções estatais que temos que dar aos partidos!
    Na minha opinião, nem 1 cêntimo deveria ser dado!
    Ora aqui está um bom motivo para um referendo que levaria seguramente muitos abstencionistas às urnas…

  12. “Afinal, o Bloco vale mais sem Louçã do que com ele.”

    o loução de censura ainda não abandonou o bloco

    “Como isso foi feito consistentemente ao longo dos debates, e estes foram vistos na televisão pelos públicos-alvo, o eleitorado do centro, flutuante e não politizado, pôde voltar a acreditar que no Bloco há pessoas razoáveis que merecem a confiança, ou a esperança, das restantes pessoas razoáveis.”

    tirando o pequeno deslize do gradiente risonho para trombas no debate com o costa

    “Numa campanha em que os parolos encartados declararam a morte dos cartazes como peça de propaganda eficaz, só porque assim poderiam bater mais um bocadinho no PS, os cartazes onde duas mulheres jovens e atraentes deram a cara por uma mensagem vácua e hipócrita acabaram por serem louvados como instrumentos fulcrais de uma “excelente campanha”.”

    aqui no blogue tamém houve postes parolos de encartado a dar porrada no costa por causa dos cartazes. claro que o bloco foi levado ao colo nestas eleições pela comunicação social e pela direita, todas as banalidades das moças foram creditadas como “excelente campanha” e o photoshop disfarçou o acne democrático ou dentaduras malcriadas. a joana não tinha dinheiro para cartazes, despiu-se e chamou os fotógrafos. apareceu em todo o lado, incluíndo no portas de retrete de serralharia, mas votos nada.

    “O grande Louçã da esquerda grande caiu do totem.”

    esse é o grande engano, o gajo fez ninho no penthouse do totem, donde controla a garotada e dá missa na igreja balsâmica para manter a aceso o facho que o ilumina.

  13. Já repararam que até o encerramento da UNICER em Santarém ( 170 para o desemprego) foi adiada para depois das eleições. Ora digam lá que o plano não foi seguido ao pormenor…. O gaginho brincalhão da Horta Seca também deu o seu contributo escondendo a 7 chaves o que iria acontecer na “sua empresa” !

  14. Quem viveu o PREC sabe perfeitamente que o PCP nunca quis o poder absoluto, e sempre fez pontes com o PSD e o PS, o melhor exemplo é que o PCP se manteve no governo após o golpe dos nove no 25 de Novembro.

    Quanto ao resto,é a raivinha daqueles que apoiaram o Rui Tavares e viram a insignificância da personagem, e a parca votação que obteve.

  15. Duas mulheres jovens e atraentes…nos cartazes?????’

    LOL.LOL. LOL.

    A sede deve ser muita, pois aquelas duas, a meia-leca e a filha do batata – são dois tijolos autênticos. Caramba. Nunca poderia concordar com quem assim pensa…DOIS TRAMBOLHOS daqueles, ainda por cima, com tromba de que pensam que sabem mais que todos…hum…caramba. Mais um pouco e a morreirita também é atraente…caramba.

  16. «se apertas muito com o bicho ainda o pões a chamar comunalhos aos xuxas e a dar vivas ao salazar»

    Disse o BADALHOCO mor do dispensário.

    Ó IGNARALHO, a OLINDA resumiu-te a «cornos fedorentos do Ignatz». Ai que «risota»….hum. Deves estar empapado…num é? É que tu, de FACTO e de DIREITO, és aquilo….LOL.

    Viva SALAZAR. Pôxa ninguém aprecia a generosidade daquele estadista, pá, o homem deixou que gajos como o IGNARALHO e seus ignaralhozitos vivessem para alardear a linguagem comuna e xuxa- que é uma variante da primeira….

  17. O PCP com os seus sindicatos dos motoristas, maquinistas e profesiores, e as respectivas greves programadas dominou este país estes 41 anos.

    Como já acabaram com a iniciativa privada, só já temos as mercearias e é tudo importado, só ficam as greves das empresas publicas e do Estado.

    O país ficou na merda com estes PCPs

  18. os pafúncios queriam negociar cooperação pós-eleitoral com o ps e chamam os socialistas à s. caetano, sentam-se a uma mesa e não chegam a conclusão alguma porque não apresentaram propostas, só faltou perguntarem se traziam almoço para todos ou se o costa pagava um do lombo, batatas e um pão para ensopar ali ao lado. esta garotada não se enxerga mesmo, devem achar que foram tocados pelo poder divino do deus cavaco e que o macacal tem que lhes prestar vassalagem. no lugar do costa mandava-os foder, na próxima venham cá vocês e mostrem as propostas ao porteiro se quiserem entrar. entretanto a vagalidades já quer falar com o costa, os outros partidos não constam da agenda presidôncial, sexa deve andar bué de ocupado com a revisão do estatuto presidencial que permita viajar sem autorização do parlamento.

  19. Hum…sou de facto uma inspiração para muitos…na expressão, nas ideias, em tudo…caramba. Ainda dizem que a roda já foi inventada…

  20. Ó Numbejonada,

    Olha que a filha do Batata da LUAR, não é nada má…
    Estás a ver mal, ou então nunca a “viste” bem!

  21. Não, é FEIA e desproporcionada como a noite na Cornway.

    Alguma vez um tronco daqueles, de ténis, com o código genético que tem, com aquela CAROÇA de comuna, nariz de charro, atraía a minha atenção?! Só para lhe dizer para ir tomar banho, não esquecer a cabeça e mandar aparar os pés, para ver se um par de sapatos de salto alto lhe cabe nas patorras. Queira desculpar a evasão verbal…

    (Nem falemos no outro toco com cara de vómito)…

  22. yeah meu, tamém curto bué de varizes, botei um calendário pirelli da manela leiteira na porta da casa de banho e nunca mais tive caspa nos tintins.

  23. Ó Adelino forty five, você escreveu

    adelinoferreira45
    9 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 7:53
    Pimpaumpum

    “Pessoalmente, estou convencido que nunca por nunca, os restantes países europeus, e aliados formais da NATO, teriam permitido tal desiderato.”

    Pois não! Alguns dias antes do 25 Novembro a NATO tinha fundeado ao largo do Tejo uma frota de barcos de guerra para aviso das hostes

    FIM DE CITAÇÃO

    Vejo que não discorda daquilo que eu referí .
    Certo ?
    Porém, eu estou under the impression de que essa coisa da frota da NATO, sucedeu sim, mas no 25 de Abril de 74, tendo então essa frota abandonado o Tejo, o que foi interpretado como que, se não como luz verde para o golpe revolucionário, pelo menos, como um sinal de que a NATO não interviria.
    Tem a certeza de que no 25 de Novembro também estava fundeada uma outra frota da NATO ?
    Em caso afirmativo pode indicar-me uma fonte informativa credivel ?

    Uma outra questão prende-se com a interpelação que lhe foi feita pelo comentador seguinte, das 9:05

    ignatz
    9 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 9:05
    ò ferreira, não ligues, o gajo andou a ler o branqueamento do estado novo que o expresso encomendou ao ramos e agora quer adaptar o guião à reaça do 25 abril, afinal eram todos nice e bué de corajosos, só combatiam a dentadura do proletariado, antes e depois. se apertas muito com o bicho ainda o pões a chamar comunalhos aos xuxas e a dar vivas ao salazar .
    FIM DE CITAÇÃO

    Tem alguma ideia acerca de quem esse comentador se estava a referir ?
    Era a mim, ao Valupe, ou a quem ?
    Gracias pelo eventual esclarecimento .

  24. Pimpaumpum, em relação à sua primeira dúvida tenho que lhe dizer o seguinte: citei de cor (coração) porque disso estou convencido. Tentei fazer o que possivelmente fez; fazer uma busca na net e não encontrei fonte onde pudesse sustentar a afirmação que fiz. Posso estar até confundido.
    Já no que diz respeito à sua curiosidade de saber se eu sei a quem o Ignatz se queria referir, não lhe satisfaço o desejo… (deixo-lhe as reticências)

  25. Valupi: «Afinal, o LIVRE não elegeu vivalma. Foi um sonho lindo que, neste momento em que escrevo, não se sabe se resiste à manifestação da sua absoluta irrelevância para a comunidade. Teve o meu voto, e confirmou-se como um projecto falho de estratégia ao ter desaparecido em campanha.

    O Livre foi uma espertalhufice que se esperava que fosse buscar votos ao Bloco e afinal os que teve deve tê-los tirados ao PS, porque não há outra hipótese. O melhor é criares uma novo nicho classificativo: o voto inútil.

  26. «sobejomerda
    9 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 19:40
    yeah meu, tamém curto bué de varizes, botei um calendário pirelli da manela leiteira na porta da casa de banho e nunca mais tive caspa nos tintins.»

    ó pá… lamento ouvir isso, porém, se tomasses banho de quando em vez, ou oleasses devidamente o pequenote, pá, não terias esse mal da caspa… a não ser que visites paróquias tipo bloquistas e cmunalhas xuxas, onde é «tudo nosso»….tás abere? Hum? Alguma dúvida? Percebo que só vejas castanho…

  27. Esta é de bradar aos céus

    Cito

    ” Augusto
    9 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 11:13
    Quem viveu o PREC sabe perfeitamente que o PCP nunca quis o poder absoluto, e sempre fez pontes com o PSD e o PS, o melhor exemplo é que o PCP se manteve no governo após o golpe dos nove no 25 de Novembro. ”

    Forneça aí faz favor, provas credíveis dobre o que escreveu .
    Lugares, ministérios, nomes de titulares comunas de cargos no governo após o golpe dos nove do 25 de novembro de 1975 .

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *