Parece que afinal nem 15 dias era preciso para a CPI chegar a conclusões https://t.co/vA8dArOAD4
— Pedro Duarte (@Pedro_Duarte) March 20, 2025
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«Há gente que pensa e afirma não acreditar nos políticos posto que são todos corruptos e também mete no rol os jornalistas, rádio, tv, etc.; praticamente todos menos os próprios e alguns amigos, talvez.
Bem, contudo, quando se trata de Sócrates nota-se imediatamente que beberam e acreditaram em tudo que o “cm” e seus escroques jornaleiros maiores, o Dâmaso a Laranjo e aquele fulano aparentemente meio bronco que era diretor e agora é administrador inventaram, contaram e pintaram no dito tablóide; se falam deste jornal apelidam-no de tablóide dedicado a crimes de faca e alguidar e mentiroso, e é realmente, mas que há bruxas há, porque depois acreditam piamente nas narrativas ficcionadas segundo os interesses das vendas de papel, ganhos e demais objetivos do patrão.
A tal ponto acreditam no tabloidismo do “cm” e demais imprensa em geral para-tabloidista que não precisam de provas, documentos comprovativos de prova, prova dos factos, nada, basta-lhes a notícia e as narrativas inventadas em conluio com a PGR. Lembro-me que o “cm” começou a contar a mentira Sócrates sob a capa de que tal indivíduo era um menino bem, rico, filho de pais e avós muito ricos, etc., e portanto mimado e habituado a gastos faustosos. Mais tarde inverteu a situação da narrativa quando se deu e apercebeu que a história de um PM muito rico não casava bem com um PM corrupto por todos os lados, Vila Moura, Angola, Venezuela, Colombia, Freeport, Magalhães, o Primo, o Amigo a Mulher, o rei D.Carlos, etc. etc., quilómetros e dezenas de lugares e objetos de corrupção.
Tudo metido em caixotes de toneladas de papel e palavreado de conversa fiada-falsa para encher e sugerir uma “complexidade” gigantesca e desse modo chegarem aos dez anos dez (10) anos dez e, agora, querem à pressa julgar o que já fora julgado por juiz isento de contaminação com o processo.
Também no conceito de que nesta democracia são todos corruptos não cabe qualquer possibilidade de, igualmente, também serem corruptos, ou corrompidos, ou ideologicamente dirigidos, os senhores magistrados e juízes da dita democracia de corruptos. Pois, claro, a olho nu, à vista desarmada, perante os nossos olhos vê-se o tratamento desigual dos senhores magistrados face a uns e outros; a uns vai-se a correr montar arraial e espalhafatosamente fazer buscas a casa; culpa-se pelo espetáculo do ato em si, prende-se, e o escarcéu vilipendioso continua dias até ficar a marinar em lume brando; a outros fazem-se estudos para saber se o caso está na alçada da lei; depois, normalmente, em tempo de distração geral, dá-se o arquivamento sem cenário e em tom baixo; o caso submarinos foi exemplar.
Agora, é vê-los, todos engalanados nas tv a botarem opinião acerca de ética e moralidade perante a opinião pública e, especialmente o povo, quando este se apercebe, de saber e experiência feito, que há evidência de possibilidade de corrupção.
Será uma necessidade para a Democracia ter de sacrificar, muitas vezes, os seus melhores quadros políticos, mais competentes, visionários do futuro, os que mudam as circunstâncias e algumas vezes o mundo. Sabemos da leitura da história e filosofia do pensamento que tal já aconteceu muitas vezes, contudo, sempre o juízo final dessas vidas truncadas pela reacção dos ignorantes foi, mais tarde, reconhecida como erro histórico grave e devidamente desagravada com homenagens póstumas que, embora muitas sejam fingidas, os herdeiros do dito reaccionarismo que praticou o mal tenta continuar de bem com suas consciências.»
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Consta que José Pedro Aguiar-Branco disse no Conselho Nacional do Partido Nacional Democrata que “Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos” e interpretou o chumbo da moção de confiança, na terça-feira, como um ataque ao “regime”. Ainda não satisfeito, apontou também o dedo a comentadores de política como Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes.
Confesso a minha surpresa. Nunca tinha percebido que o actual Presidente da Assembleia da República é alcoólico.
É frequente ouvir e ler, vindo da cachimónia de jornalistas que se apresentam como especialistas em política, a expressão “o Ventura é muito esperto”. O estribilho acompanha, invariavelmente, um qualquer cenário futuro em que o fulano louvado pela sua esperteza aparece a ganhar ainda mais protagonismo e ainda mais votos nas previsões abalizadas dessas sumidades. Tudo, garantem sem hesitar, graças à sua esperteza superior e admirável.
Não, caralho. O Ventura não é muito esperto. Alguém medianamente esperto trataria de nunca jamais vir a confundir-se com o Ventura e a escória que agrega. O que ele é, é, mazé, muito pulha. E precisa-se de ser muito burro, ou também pulha, para trocar a pulhice pela esperteza.
«Segundo ponto, Manuel Pinho. São absolutamente indecentes as tentativas de confundir a situação de Manuel Pinho com a do atual primeiro-ministro. Não, não é a mesma coisa. No caso de Manuel Pinho os pagamentos que recebeu do BES resultam de trabalhos anteriores à sua entrada em funções públicas; no caso do atual primeiro-ministro, os pagamentos à sua empresa resultam de trabalhos prestados durante o exercício de funções públicas.
Mais ainda: na circunstância de Manuel Pinho os pagamentos recebidos eram resultado de um contrato de rescisão que pôs fim à sua relação profissional com o banco; no caso do atual primeiro-ministro, os pagamentos à sua empresa resultam de avenças que estão em vigor. Manuel Pinho foi investigado, foi preso e foi condenado injustamente. Ao atual primeiro-ministro não foi aberta nenhuma investigação.»
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É estultícia querer explicar Trump apenas recorrendo à dimensão psicológica. A deriva do Partido Republicano para um populismo nativista, isolacionista e carismático começou, no século XXI, com o Tea Party — este, uma resposta ao choque provocado pela eleição de Obama, o qual representava uma força política e cultural imbatível. Trump só conseguiu derrotar os candidatos Republicanos nas primárias de 2016 porque o eleitorado do partido já estava disponível para uma fase de mudança revolucionária interna. Por cima deste substrato, a comunicação social construiu uma marca Trump monopolizadora da atenção das audiências. O efeito, irónico, foi o de termos um editorialismo que achava estar a gozar com Trump enquanto, simbólica e pragmaticamente, o entronizava como o candidato preferido para um ciclo de combate identitário sem tréguas nem limites. Como exemplo desta dinâmica, entre tantos, o ataque de Trump a John McCain foi, na verdade, um ataque à racionalidade ideológica que se filiava numa tradição patriótica a remontar a George Washington. Um traste imoral a quem os papás ricos safaram de fazer o serviço militar no período da Guerra do Vietname aviltava um dos maiores heróis militares vivos dos EUA e do Partido Republicano num contexto de corrida eleitoral para a Casa Branca, sem ter sofrido qualquer penalização por isso na sua base eleitoral. Ninguém previu, nunca, que tal pudesse vir a acontecer.
O populismo na América não é uma engenharia social, é uma antropologia. Mas, como tudo o resto na esfera política, tem a sua evolução na descontinuidade. O espectáculo circense que está montado, com o Joker a ser Joker, irá fatalmente seguir as leis arcanas que lhe deram a oportunidade de ter nascido.
Não sei quantas pessoas verão a “investigação” SIC Luís Bernardo: um empresário de sucesso com ligações ao PS, mas aqui fica o meu convite a que se gaste 26 minutos e 12 segundos com a coisa. Tem a autoria de Pedro Coelho, Micael Pereira e Filipe Teles, três jornalistas que se autoproclamam especialistas na investigação aos malandros dos políticos, dois deles com longo e prestigiado currículo nessa área.
A tal coisa tem uma narrativa desagradável ao palato do espectador porque é um denso enredado de insinuações difícil de seguir e quase sempre irrelevante. Termina como começou, sem nada que possa ajudar o Ministério Público, antes ficando a suspeita de ter sido o Ministério Público a pedir ajuda à SIC. Nesse sentido, é uma peça típica do editorialismo pago pelo Balsemão, e também do editorialismo genérico pago pela direita. Como vem na sequência de ter sido o Expresso a publicar a notícia que, provavelmente, levará à queda do Governo, o estado mal-amanhado e oco do que foi servido parece ter sido o resultado de uma ordem para contrabalançar o cocó numa das paredes, indo-se buscar qualquer coisa que desse para falar de Sócrates. Tinham o Luís Bernardo a marinar, chegava para a encomenda.
Quem quiser confirmar este diagnóstico, basta ouvir o Daniel Oliveira no “Eixo do Mal”. O seu entusiasmo nasce de poder acusar Sócrates de ser o responsável pelos crimes, ou malfeitorias várias, que imputa ao Bernardo através do Pedro Coelho e muchachos. De caminho, dispara sobre o PS, o supremo encanto da merenda. É um registo completamente panfletário, feito apenas de retórica difamatória que se pretende fique como calunia obviamente sugerida. É triste, e verdade: para atacar Sócrates, o Daniel Oliveira tem sempre de se revelar um sabujo de quem lhe mete o dinheirinho mensal no bolso. Se lhe perguntassem do que fala, calava-se cobardolas.
Não faço a menor ideia se o Luís Bernardo cometeu crimes homéricos com outros facínoras socialistas ou se tem uma multa de estacionamento por pagar, neste último caso a merecer ser queimado no Terreiro-do-Paço. Mas é notável o silêncio de Pedro Marques Lopes quando assiste impávido e cooperante a um exercício de diabolização e suspeição politicamente motivado. O alvo é uma pessoa que é do PS desde a sua juventude e que fez o que toda a gente no mundo faz, desde sempre: estabeleceu relações de convívio, amizade, colaboração e serviço com outras pessoas que foi conhecendo. Pessoas que o convidaram para cargos de auxílio profissional a políticos por serem políticos a precisarem de se rodear de outras pessoas em quem confiassem. A lógica da peça, e de toda a campanha negra que contra ele se faz continuadamente desde 2009 no comentariado, é a de ser culpado por associação. Por associação com um cidadão que neste momento em que teclo é inocente, e que ninguém sabe se alguma vez será condenado por alguma coisa. Tenha, ou não, cometido algum crime.
Bom jornalismo de investigação seria o que mostrasse como um fulano com tão mau nome no mercado, e tão favorito a ser escutado e devassado, conseguiu continuar a ter actividade empresarial. Porque aí talvez desse para aprender algo com utilidade.
NOTA
Dois Presidentes da República genuinamente socialistas depois de Eanes, 20 anos de regular funcionamento das instituições. Dois Presidentes da República aparentemente sociais-democratas depois de Sampaio, duas desgraças ambulantes que foram parte activa da anomia vigente no regime.
Faz parte desta tragédia o PS, pelos vistos, ir mesmo apoiar Vitorino contra um populista altamente popular por falta de melhor candidato.